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06/07/2017



CAUSOS DA SBQ

Um dos casos em Caxambu



Creio que devo uma explicação inicial: por que uma "não-química" está contando um dos casos ocorridos em Caxambu. Minha ligação com a química começou, na verdade, com um químico, o meu grande companheiro Eduardo J. S. Vichi e depois com meu filho, Flávio Maron Vichi.

Fui a vários encontros da SBQ, acompanhando o Vichi. Tornei-me amiga de vários professores e da Dirce que, generosamente, permitiu que eu ajudasse na secretaria dos encontros, na época pré-informática, em que as fichas eram de papel! Estive em Curitiba, Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza. A cada ano, minha amizade com o pessoal da SBQ crescia.

Quando a SBQ decidiu fazer seus encontros separadamente da SBPC, Caxambu foi a escolha, e o Hotel Glória o que melhor se adaptou às necessidades do momento. De todos os hotéis que hospedaram os encontros, na minha opinião, o melhor foi o Hotel Glória. A comida era ótima, os diferentes bares do hotel eram pontos de encontro para os papos que ocorriam à noite, depois de encerrados os trabalhos do dia.

Fui a vários encontros em Caxambu, mas, quando este caso aconteceu, não pude ir por motivo de meu trabalho. Então, o que se passou foi contado pelas pessoas envolvidas, com as variações que ocorrem quando há mais de um narrador.

Como sempre, nestas reuniões, após o encerramento dos trabalhos diários, professores amigos que eram de diferentes universidades aproveitavam para conversar e por em dia as amizades, num dos bares do Hotel Glória. A cerveja descia fácil, às vezes alguma bebida mais forte, se a noite era fria.

Neste ano, estavam os professores Hans, Vichi, Yoshitaka, Vera, talvez outros mais. Se esqueci de citar alguém, me desculpem. À medida que a noite avançava, o sono batia e cada um se retirava para ir dormir. A Vera logo se retirou e os demais ficaram.

Neste grupo, o primeiro a se retirar foi o Yoshitaka. Despediu-se e subiu para o apartamento que ocupava com o Vichi, o Aécio e mais um colega (não lembro quem).

Este apartamento ficava na mesma posição do apartamento ocupado pelo Hans e pela Vera.

A Vera preparou seu banho e relaxava na banheira, para se recuperar de um dia puxado. Colocara uma touca de banho cor de rosa, para não molhar os cabelos. Deixara a porta do apartamento sem chavear porque o Hans subiria bem mais tarde.

Yoshitaka, com sono e com algumas cervejas fazendo efeito, errou o andar, entrando neste apartamento. A Vera, percebendo pelo espelho do banheiro, falou alto: "quarto errado!", impedindo que o Yoshitaka avançasse mais e ele recuou correndo.

No dia seguinte começou um disse que disse e alguém resolveu fazer uma brincadeira dizendo ao Yoshitaka que o Hans estava furioso, querendo brigar com ele por ter ido ao quarto atrás da Vera.

A primeira explicação que o Yoshitaka deu foi que achou que era o Vichi na banheira! Uma explicação estapafúrdia, pois o Vichi, careca, não usaria touca de banho, muito mesmos cor de rosa!

Esta história foi contada e recontada muitas vezes, sempre como uma quase anedota. A imagem do Vichi em uma banheira com touca cor de rosa provocava risos cada vez que era repetida.

Um ou dois anos depois eu pude ir ao encontro e o Yoshitaka estava também, desta vez acompanhado pela sua esposa Martha.

Numa noite nos reunimos num dos bares. Noite fria, tomamos bebidas mais fortes para aquecer o corpo e a memória. Decidi perguntar ao Yoshitaka se era verdade que tinha pensado ser o Vichi na banheira, usando a tal da touca rosa.

A resposta foi surpreendente e se tornou a maior piada do episódio, para quem conhecia as pessoas envolvidas:

Yoshitaka respondeu: Eu pensei que fosse o Aécio que teria levado uma mulher para o quarto!!!

Para quem conhece o Prof. Aécio, a pessoa mais séria, correta, honesta, não é preciso dizer mais nada!


Fonte: Ana Maron Vichi, esposa e mãe de químicos.








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