24/2/2011
34ª Reunião Anual
As pesquisas sobre a luz no cotidiano das pessoas
Ampliar o conhecimento sobre a ação da luz solar no “relógio” biológico humano e no meio ambiente vem sendo objetivo que envolve número crescente de cientistas em todo o mundo. As pesquisas sobre como a luz comanda os ciclos de vitalidade e cansaço, como sustenta a assimilação da vitamina D ou, ainda, como torna necessários os filtros solares, mostram uma face da fotoquímica que mantém relação direta com aspectos práticos da vida das pessoas. Parte desse panorama, e do que vem sendo feito no país, será apresentada durante o minicurso “Fotoquímica do cotidiano”, programado para os dias 24, 25 e 26 de maio durante a 34ª Reunião Anual da SBQ.
Ministrado pela professora Rose Maria Carlos, do Departamento de Química da UFSCAR, o curso tem como foco, principalmente, alunos de graduação e pós-graduação e pretende ampliar o horizonte de informações para esse público. “Muitas vezes, sem perceber, estabelecemos comunicação direta entre a luz e a química, a eletrônica ou a medicina, por exemplo. Os fotoquímicos trabalham nesse segmento, buscando caminhos para um futuro mais limpo, e para o desenvolvimento de novos métodos para converter a luz solar em energia”, explica.
A pesquisadora informa que o conteúdo vai tratar primeiro dos sistemas biológicos e das relações do ser humano com a luz. Relação que se alterou quando ele dominou a luz elétrica e passou a viver em um mundo com iluminação permanente, isto é, não mais regulado pela presença, e ausência, do sol. “Neste tópico vamos discutir como a luz interage com os organismos vivos, considerando tanto seus efeitos benéficos como maléficos.”
Em seguida, aborda a utilização da luz como “sonda” e seu emprego como instrumento em diferentes atividades. Entre elas segurança e as artes, citando exemplos das tecnologias para marcar cédulas de dinheiro, datar trabalhos artísticos ou detectar explosivos.
Um terceiro tópico tem como foco o meio ambiente, os processos fotoquímicos naturais e o desenvolvimento de mecanismos artificiais para a obtenção de fontes de energia renováveis. Aqui, trata-se da sustentabilidade, seguindo os princípios da química verde.
Fonte: Carlos Martins (Assessoria de Imprensa da SBQ)
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