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17/3/2011


Tendências

RMN e espectrometria de massas abrem novas perspectivas de pesquisa e carreira


           A rápida evolução das tecnologias de ressonância magnética nuclear e espectrometria de massa nas últimas décadas sinaliza aos pesquisadores não apenas a necessidade de atualização constante do conhecimento, mas também se traduz em ampliação do espaço profissional. A área de RMN, que de 1943 até hoje foi responsável pela obtenção de seis prêmios Nobel, assiste um ritmo de expansão no qual se registra a publicação de trabalhos científicos praticamente a cada dia, lembra o professor José Figueroa Villar, do Instituto Militar de Engenharia. Os avanços das técnicas para geração de imagens trouxeram inúmeras possibilidades para a ciência em geral e de particular interesse para a medicina.

           “Novas Tendências de Métodos em RMN e Espectrometria de Massas” é uma das Sesssões Temáticas da 34ª Reunião Anual da SBQ, com quatro exemplos de inovação dentro da crescente produção científica do país na área. Veja programa.

           Mas se o aperfeiçoamento da tecnologia abre caminhos para a pesquisa, a universidade ainda procura formas de conviver com a realidade em mudança. O país conta hoje com cerca de 110 equipamentos de RMN, nota o pesquisador do IME e presidente da associação dos usuários desses sistemas. O Brasil situa-se entre os dez países que mais utilizam a tecnologia no mundo, embora a utilização continue concentrada nas universidades e em grandes empresas, como a Petrobras. Pesquisas em biologia, medicina, geologia, ciências dos materiais e na indústria de alimentos vêm estendendo as áreas de aplicação. Necessidades como a de identificar de forma segura a procedência de alimentos para efeito de certificação (por exemplo, o mel) só podem ser atendidas pela RMN.

           No entanto, apesar dessa importância crescente, a exploração do potencial é restringida pela falta de pesquisadores especializados, com conhecimento para traduzir recursos em resultados. “O número de pessoas que são solicitadas, por diversas instituições, é muito grande. E na realidade, o que nós estamos produzindo (de especialistas em RMN) é menos do que poderíamos ter”, constata José Figueroa Villar. Mesmo as bolsas para projetos de pós-graduação em RMN oferecidas pela CAPES não chegam a ter o número suficiente de interessados. Esse quadro, observa, vem se alterando aos poucos com uma mudança de percepção tanto por parte das pessoas quanto das instituições, que passam a avaliar a importância dessas técnicas.


Fonte: Carlos Martins (Assessoria de Imprensa da SBQ)










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