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28/7/2011

Mercadante lança o Programa “Ciência sem Fronteiras”



O anúncio ocorreu hoje (26/7), na 38ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), em Brasília, com a presença da presidenta da República, Dilma Rousseff, do ministro da Ciência e Tecnologia, Aloízio Mercadante, do presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT), Glaucius Oliva, além de outros ministros, empresários e autoridades.

 

Mercadante lembrou que hoje o Brasil é o 13º no ranking de produção científica mundial, uma média cinco vezes maior que a do restante das outras nações, contudo, o país precisa produzir mais patentes. “É evidente que há um descompasso entre a produção científica e a capacidade de transferir conhecimento para a inovação. No Brasil as empresas investem pouco nesse segmento comparado a outros países. No mundo, dois terços das patentes são geradas nas empresas. No Brasil dois terços das patentes são geradas pelos cientistas”.

Ao todo foram selecionadas 238 universidades, 50 em cada área. “São os melhores estudantes do Brasil, nas melhores universidades do mundo. Assim poderemos superar o maior desafio do país e dar um salto quântico na formação para áreas estratégicas de forma sustentável, ampliando os setores de média e alta tecnologia”.

 

Em seu discurso, a presidenta Dilma afirmou que o Programa é uma etapa e cumpre uma proposta de formação, pois o país necessita aumentar formação de profissionais nas áreas das Ciências Exatas. “Temos hoje no Brasil essa deficiência e necessário saná-la. Hoje, precisamos dos engenheiros para fazer projetos, infraestrutura e pesquisa. Para que seja possível fazer inovação de forma generalizada. Vamos formar a base de pensamento do país. O Brasil tem hoje nesse Programa um dos construtores do seu futuro”, ressaltou.


Ciência sem Fronteiras 

 

O Programa Ciência sem Fronteiras objetiva estimular o avanço da ciência nacional em tecnologia, inovação e competitividade, por meio da expansão da mobilidade internacional. Para alcançar esse objetivo é preciso aumentar a presença de pesquisadores e estudantes brasileiros em instituições de excelência no exterior. Além de atrair jovens talentos científicos e investigadores para trabalhar no Brasil.

Ao todo o governo irá custear 75 mil bolsas e espera que a iniciativa privada arque com mais 25 mil, totalizando 100 mil bolsas até 2014. O CNPq concederá 35 mil bolsas, um investimento de R$ 1.429.441.973. Já a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) concederá 40 mil bolsas, com recursos de R$ 1.731.424.647. No total serão investidos R$ 3 bilhões e R$ 160 milhões.

Veja a apresentação do ministro: http://www.mct.gov.br/upd_blob/0217/217221.pdf

 

Áreas estratégicas

- Engenharias e demais áreas tecnológicas; 
- Ciências Exatas e da Terra: Física, Química e Geociências; 
- Biologia, Ciências Biomédicas e da Saúde; 
- Computação e Tecnologias da Informação; 
- Tecnologia Aeroespacial; 
- Fármacos; 
- Produção Agrícola Sustentável; 
- Petróleo, Gás e Carvão Mineral; 
- Energias Renováveis; 
- Tecnologia Mineral; 
- Tecnologia Nuclear; 
- Biotecnologia; 
- Nanotecnologia e Novos Materiais; 
- Tecnologia de prevenção e migração de desastres naturais; 
- Tecnologias de transição para a economia verde; 
- Biodiversidade e Bioprospecção; 
- Ciências do Mar; 
- Indústria Criativa; 
- Formação de Tecnólogos.


Fonte: Assessoria de Comunicação Social do CNPq (link da notícia)





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