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1/9/2011

Parlamentares recebem sugestões de especialistas para a área de C,T&I


 

A inovação já tem presença na pauta de desenvolvimento do país, mas para que se torne um componente permanente, concreto e essencial faz-se necessário desembaraçar o novelo burocrático da legislação atual, inclusive com o estabelecimento de um novo marco legal para o setor, e se adotar uma estratégia ágil e moderna de gestão por parte do governo Federal.

Essa foi a tônica das quatro apresentações do painel 2 sobre Pesquisa, desenvolvimento e inovação: o papel do Congresso, que integra a progração do seminário O papel do Congresso Nacional na Inovação, realizado nesta terça-feira (30) na Câmara dos Deputados, promovido pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática.

O presidente do CNPq, Glaucius Oliva, fez um resumo da evolução científica e tecnológica do país, frisando que, embora a produção científica seja nova no Brasil, “ela já é bastante robusta o que permite dizer que já temos inovação, pois sem ciência não se faz inovação”. Todavia, Oliva afirmou que essa percepção ainda é tímida e que é preciso que inovação seja o foco das ações voltadas para o desenvolvimento tanto da parte do governo quanto da iniciativa privada.

 

Oliva também defende um novo marco legal para a ciência e tecnologia e acha que nessa questão o “Congresso tem papel fundamental, pois com a promoção de vários encontros com especialistas e a formação de comissões e frentes voltadas para apoiar o setor, já reúne um farto material para analisar a importância do tema”. Nessa linha de atuação o presidente disse ainda que o suporte dos parlamentares será importante para que a burocracia atual enfrentada pelos pesquisadores e empresários seja eliminada.

O presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Glauco Arbix, mostrou que, embora com o corte de R$ 610 milhões no orçamento para C&T neste ano, conseguiu-se ainda no primeiro semestre recuperar parte os recursos e se destinar maior volume de financiamento com foco na inovação, em relação a 2010. Na sua opinião, o setor privado ainda não investe como é preciso na inovação, mas considera que isso também ocorre em função da pouca clareza na legislação que baliza os instrumentos de financiamento do governo.

Para Arbix, ainda há “uma certa acomodação das empresas com relação a investir em inovação”. Acredita que isso se deve a uma série de fatores acumulados ao longo dos anos. Entretanto, “hoje o mercado global é extremamente competitivo e se não quisermos continuar apenas como exportadores de comodities e compradores de tecnologia precisamos adotar um modelo de gerenciamento moderno para nosso instrumental de financiamento à inovação”.

A adoção de uma gestão moderna, ágil e diferenciada para o setor por parte do governo foi defendida igualmente por Ricardo Sennes, sócio-diretor da Prospectiva Consultoria, e pelo jornalista Antônio Britto Filho, presidente executivo da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa.

O seminário termina hoje (31) com a realização de mais dois painéis; Um debate a Educação empreendedora para inovação e o outro analisa O setor produtivo e a inovação tecnológica. 



Fonte: Assessoria de Comunicação Social do CNPq (link da notícia)





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