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Boletim Eletrônico Nº 957

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02/12/2010


QNEsc discute as interfaces entre ensino das ciências, a ética e as questões sociais

Lixo eletrônico: projeto de educadores do RJ mostra a gravidade do problema ambiental e a importância do consumo consciente


          Frente a uma realidade onde o ensino de ciências para alunos do ciclo médio com frequência se defronta com a falta de interesse ou motivação, a pedagogia procura explicar como tal processo se desenvolveu, e discute caminhos. Um deles salienta a necessidade de aproximar o ensino da química, física e biologia das questões éticas e sociais. “O Ensino das Ciências e a Ética na Escola: Interfaces Possíveis”, (Renato José de Oliveira, da Faculdade de Educação da UFRJ), artigo publicado na recém-lançada edição de novembro da revista Química Nova na Escola, aprofunda o debate assinalando as dificuldades da prática docente tradicional de oferecer uma visão mais rica e complexa de ciência para os alunos.
          Nos exemplos que utiliza para ilustrar as possibilidades de criação dessas interfaces estão temas como o aborto, a eutanásia; ou, ainda, o uso de agrotóxicos e o consumo de medicamentos sem receita médica. O autor valoriza também o envolvimento dos alunos em projetos conjuntos com professores das disciplinas da área de humanidades, como história, geografia, sociologia e filosofia. “O mais importante”, ressalta, “é que (o professor) assuma juntamente com outros agentes escolares a perspectiva de tomar o ensino como objeto de questionamento da realidade, evitando convertê-lo simplesmente em processo voltado para o repasse de conceitos e informações”.
          Lixo eletrônico. A rapidez com que os consumidores em todo o muno descartam equipamentos elétricos e eletrônicos, e o destino dos materiais que os compõem, tornaram-se um dos pontos de grande preocupação para ambientalistas. Parte da solução do problema passa pela adoção de uma nova mentalidade, principalmente entre os jovens, que podem encontrar também uma fonte para conhecimento da química no aprendizado da gestão desses resíduos. Em sua seção Relatos de Sala de Aula, a QNEsc de novembro traz a experiência de educadores do Instituto de Química da UFRJ que montaram um ciclo de palestras e oficinas sobre o tema. Ela pode ser vista no artigo “Lixo Eletrônico: Uma Abordagem para o Ensino Fundamental e Médio”, de Rafael da Silva Oliveira, Elisa da Silva Gomes e Júlio Carlos Afonso, os três da UFRJ.
           Lembrando que o ciclo de consumo dos equipamentos elétricos e eletrônicos é insustentável ( o lixo resultante aumenta em 50 milhões de toneladas/ano, de três a cinco vezes mais que o lixo urbano) o artigo situa esse quadro em uma ampla base de números mundiais e do Brasil, que justificam a preocupação. Relaciona, também, elementos tóxicos existentes em equipamentos. Fala dos processos de reciclagem e apresenta as pesquisas realizadas com alunos sobre seu comportamento frente ao consumo dos produtos. O trabalho oferece sugestões de conteúdos que podem ser utilizados com classes do ensino médio e explica as diferentes características que devem orientar o processo de reciclagem dos materiais.



Fonte: Carlos Martins (Assessoria de Imprensa da SBQ)





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