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13/1/2011


CTBE terá planta piloto para pesquisa com etanol



          Inaugurado em janeiro de 2010, em Campinas, o Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE) tem programada para junho deste ano a entrada em operação de sua planta piloto. A unidade funcionará como uma usina de cana-de-açúcar para o desenvolvimento de processos e pesquisas sobre bioetanol. Pesquisadores das universidades e empresas poderão levar seus projetos a essa planta para que sejam testados em escala semi-industrial. Entre os alvos do trabalho está a busca de caminhos para viabilizar o etanol de segunda geração. A proposta da planta piloto é que ela consiga resolver um dos gargalos da pesquisa na área, pois poderá mostrar se os resultados obtidos na bancada de laboratório são efetivos e vantajosos quando ganham escala de produção.

          O CTBE tem cinco programas de pesquisa:agrícola, industrial, avaliação tecnológica, ciência básica e sustentabilidade. O programa agrícola está voltado para a Mecanização de Baixo Impacto para o Plantio Direto da Cana-de-Açúcar. O industrial se configura na Planta Piloto para Desenvolvimento de Processos; a avaliação tecnológica apoia-se na Biorrefinaria Virtual de Cana- de- Açúcar; a Pesquisa Básica irá realizar investigações sobre a química, a física e a biologia ligadas a polímeros do bagaço e palha da cana com vista à produção de energia a partir deses compostos. O quinto programa vai avaliar a sustentabilidade do etanol produzido a partir de tecnologias atualmente empregadas ou por rotas alternativas. Segundo o MCT, responsável pela instituição, foram investidos até agora R$ 69 milhões para montagem da estrutura física do Laboratório.


Histórico

           A implantação do CTBE teve início no final de 2008 e se baseou, em grande parte, nas conclusões do Projeto Etanol, estudo que envolveu o CGEE/MCT e o NIPE, da UNICAMP. O objetivo era identificar a real capacidade de expansão da produção brasileira de etanol e analisar as condições para tornar o país um grande exportador de biocombustível, informa a assessoria de comunicação do Laboratório. Segundo essa avaliação, o Brasil poderia substituir 10% da gasolina produzida no mundo por etanol de cana, em 2025, desde que solucionados os gargalos tecnológicos.

           Administrado pela ABTLus, Organização Social, (que também é gestora do Centro Nacional de Pesquisa e Energia para o MCT) o CTBE contrata funcionários e pesquisadores em regime de CLT. A expectativa é de que o órgão venha a trabalhar com cerca de 100 profissionais internos e seja apoiado por uma centena de pesquisadores externos.




Fonte: Carlos Martins (Assessoria de Imprensa da SBQ)













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