15/5/2014
37ª REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA
O papel da Química no cenário econômico atual: competitividade com responsabilidade
Workshop vai discutir relações da universidade com a indústria no Rio Grande do Norte
A presença da indústria de petróleo abriu um diferencial marcante para o panorama profissional dos químicos do Estado do Rio Grande do Norte, onde será realizada a 37ª Reunião Anual da SBQ. Quando entraram em operação, em 2009, a Refinaria Potiguar Clara Camarão, da Petrobras, e seus fornecedores, a região viu surgir um polo com necessidade de absorver pessoal especializado, sobretudo em química. Tanto assim que a Universidade Federal do Rio Grande do Norte decidiu criar o bacharelado em Química do Petróleo. A implantação de um laboratório de análises pela companhia, para atender o polo, veio reforçar essa demanda.
Ao mesmo tempo, a Universidade procura hoje estimular iniciativas de empreendedorismo de seus alunos, orientando projetos de desenvolvimento de produtos industriais. Entre eles, está a parceria mantida com o SEBRAE-RN e a ONG internacional Junior Achievement, que vem resultando na criação de inovações com vista ao mercado. Este ano, alunos do IQ da UFRN, deverão mostrar durante o encontro da SBQ um novo hidratante concebido com o apoio do projeto.
Esses e outros temas estão na pauta do workshop "A Química como fator de desenvolvimento regional" que será realizado durante a 37ª Reunião Anual, informa o professor Ótom Anselmo de Oliveira, do IQ da UFRN, um dos organizadores. Além de integrantes da Universidade, a reunião contará com representantes da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte, do SEBRAE e da Petrobras.
A pesquisa em química no estado vem sendo ampliada em outras áreas, tais como produtos naturais, inorgânica e físico-química, observa o professor. Principalmente pela contratação de novos professores. O número de docentes passou de 34 para 52 nos últimos oito anos. Em paralelo, laboratórios foram construídos e equipados, possibilitando a criação de novos grupos de pesquisa, ao mesmo tempo em que ocorreu a integração das estruturas administrativas da química, criando-se o Instituto de Química, unidade hoje responsável pelas ações acadêmicas dessa área na UFRN.
Fonte: Carlos Martins (Assessoria de Imprensa da SBQ)
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