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09/10/2014



A indústria química aproxima-se da academia por esforço em soluções sustentáveis

A Abiquim apoiará o IUPAC 2017 e busca formas de aproximar-se com o ambiente universitário. Na pauta: pesquisa e desenvolvimento com química de renováveis

Figueiredo, da Abiquim: “A Química é a ciência que mais vai contribuir para o desenvolvimento sustentável. Então precisamos direcionar nossos esforços nessa direção, para contribuir para melhorar a qualidade de vida no planeta”


A indústria química está por trás de todos os segmentos industriais: do automotivo, ao farmacêutico, passando pela indústria de telecomunicações, energia, bens de consumo, enfim tudo que é manufaturado traz em si o conhecimento químico em alguma etapa de seu processo. No Brasil, as principais indústrias químicas são agregadas pela Abiquim, Associação Nacional da Indústria Química, que reúne cerca de 150 indústrias, mais dezenas de transportadoras. O setor como um todo teve um faturamento estimado em US$ 162,3 bi em 2013, sendo que 44% vêm dos produtos químicos de uso industrial. São cerca de 400 mil empregos diretos, incluindo químicos de uso final.

A Abiquim apoiará o Congresso IUPAC 2017, depois de aproximação entre os segmentos industrial e acadêmico iniciada no Ano Internacional da Química. “Esta aproximação é muito importante, por ser a Química uma ciência de alta tecnologia”, afirma Fernando Figueiredo, presidente executivo da Abiquim. “É preciso que a indústria conheça os pontos fortes do meio acadêmico, e que a academia saiba o pensamento e as necessidades da indústria”, explica o executivo.

Figueiredo veio da área de humanas, formado em direito pela USP, foi trabalhar na Basf em meados dos anos 70. E por lá fez carreira até chegar a Vice Presidente Sênior. “Eu sempre fui apaixonado pela Química, por seu poder de transformar e criar soluções”, conta.

Hoje a indústria vive um momento particular no Brasil, com alguns fatores que têm impacto negativo nas atividades do setor. A balança comercial está negativa em cerca de US$ 31,2 bilhões no acumulado dos últimos 12 meses. “Nossos principais gargalos são o custo da matéria-prima, o custo da energia e questões de logística. E as soluções vão depender de como o governo pretende utilizar os recursos do pré-sal para estimular a indústria brasileira”, relata o executivo.


Mas as oportunidades são muitas, por exemplo, na química a base de recursos renováveis. “É um campo a ser extensamente pesquisado e desenvolvido. Já evoluímos bastante no etanol, mas existem dezenas de recursos que poderão vir a ser utilizados em benefício da sociedade. Esta é a pauta que deve unir esforços entre a Academia e a Indústria”, avalia Figueiredo. “A Química é a ciência que mais vai contribuir para o desenvolvimento sustentável. Então precisamos direcionar nossos esforços nessa direção, para contribuir para melhorar a qualidade de vida no planeta.”



Para conhecer mais sobre a indústria química no Brasil:
Apresentação institucional:
http://www.abiquim.org.br/pdf/indQuimica/AIndustriaQuimica-SobreSetor.pdf

Estudo de diversificação da indústria química: BNDES
Acesse o link

Programa de Atuação Responsável:
http://www.congressoar.com/

Seminário de Tecnologia e Inovação 2014:
http://www.abiquim.org.br/seminariotecnologia/pt/seminario-tecnologia-e-inovacao-2014

Relatório de Acompanhamento Conjuntural, setembro 2014
Acesse o link



Fonte: Mario Henrique Viana (Assessoria de Imprensa da SBQ)







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