05/03/2015
Cristovam Buarque deverá ser o novo presidente da CCT do Senado
As negociações para as presidências de comissões no Congresso Nacional continuam a todo vapor. Nesta semana, foi confirmado que o PDT deverá ficar com a Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado Federal. O escolhido do partido para comandar os trabalhos deste colegiado é o ex-ministro da Educação, Cristovam Buarque.
Em entrevista exclusiva à Agência Gestão CT&I, o parlamentar adiantou que trabalhará fortemente nas discussões sobre projetos de lei em relação ao tema, incluindo os que comporão o novo marco legal do setor, como a proposta que altera a Lei de Acesso ao Patrimônio Genético, aprovada pela Câmara dos Deputados no dia 10 de fevereiro e que agora tramitará no Senado. "Tudo que tiver haver com essa ideia de se criar no Brasil um sistema nacional do conhecimento e inovação eu vou usar a comissão para isso."
Livro
A partir de debates sobre o Segundo Plano Nacional de Educação (PNE), surgiu a "Proposta para a Construção de um Sistema Nacional de Conhecimento e Inovação", uma publicação de 44 páginas que tem como meta "abrir os olhos de autoridades" para não perder o "bonde da modernidade".
"No momento da grande revolução educacional, cientÃfica e tecnológica que caracteriza nosso tempo, a falta de um sistema robusto para a criação, divulgação e utilização de conhecimento e inovação impedirá o avanço do Brasil na derrubada dos muros do atraso, em relação ao exterior, e da desigualdade interna que têm nos caracterizado", aborda em trecho do livro do pedetista.
De acordo com a proposta de Cristovam, o Sistema Nacional de Conhecimento e Inovação seria dividido em cinco partes: "Revolução na Educação Básica; Fundação de um Novo Sistema Universitário; Ampliação de Institutos de Pesquisas; Bases para a Produção Criativa no Setor Produtivo; e Fortalecimento do Entorno Social Favorável ao Conhecimento.
Segundo a publicação, o custo total para implementar a iniciativa seria de cerca R$ 360 bilhões. "Note-se que este é um custo menor do que os 10% do PIB [Produto Interno Bruto] estabelecidos pelo PNE II", diz trecho da publicação.
A publicação completa está disponÃvel neste link.
Fonte: Leandro Duarte, da Agência Gestão CT&I
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