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31/03/2016



Governo investiu mais de R$ 200 milhões em tecnologias para desenvolver o biodiesel



 
Tendência é de crescimento no mercado de biocombustível com o aumento dição de biodiesel vegetal ao óleo diesel fóssil - Foto: Vivian Chies/ Embrapa  

O biodiesel, por ser produzido a partir de plantas como o pinhão manso, a palma e, atualmente, a soja, é uma fonte de energia renovável que produz menos danos ambientais e com um grande potencial competitivo em relação ao óleo diesel. Os benefícios trazidos por ele tem estimulado o desenvolvimento de tecnologias para ampliar a produção no Brasil. De acordo com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o País investiu mais de R$ 200 milhões para desenvolver a base tecnológica da cadeia produtiva do setor no País.

Segundo o coordenador de Ações de Desenvolvimento Energético do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Rafael Menezes, o MCTI é responsável pelo módulo de desenvolvimento tecnológico do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB). "Desenvolvemos várias chamadas públicas e encomendas tecnológicas nos últimos dez anos. Somente através da Setec [Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação] foram investidos mais de R$ 200 milhões nos principais gargalos tecnológicos da cadeia produtiva do setor ", disse Menezes.

Além disso, o ministério tem competência na estruturação da Rede Brasileira de Tecnologia do Biodiesel, que envolve várias instituições e pesquisadores atuando, desde a produção da matéria prima às tecnologias e controle de qualidade no processo produtivo. "O programa do biodiesel é único. Envolve três pilares: social, ambiental e econômico. Tem a agricultura familiar como fornecedora de matéria prima. Hoje, são cerca de 90 mil famílias inseridas nesse programa", ressaltou.

Mais biodiesel
A presidente Dilma Rousseff sancionou na última semana a lei que aumenta os percentuais de adição de biodiesel vegetal ao óleo diesel fóssil, usado como combustível para vários tipos de veículos. O índice da mistura passará dos atuais 7% para 8% até 2017, com o incremento de um ponto percentual a cada 12 meses. Com isso, o índice passará para 9% até 2018 e para 10% até 2019.

O texto da nova lei estabelece que a quantidade de biodiesel no diesel poderá alcançar 15% após 2019, depois que forem feitos, no prazo de 36 meses, testes e ensaios do combustível em motores, e os resultados forem aprovados pelo Conselho Nacional de Política Energética. A norma foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) na última quinta-feira (24).

De acordo com Rafael Menezes, o MCTI já se reuniu com os ministérios de Minas e Energia (MME) e do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC), para formação de um grupo de trabalho que coordene e oriente a realização destes testes. Conforme a análise do governo, a medida representa uma garantia de demanda para o Brasil, segundo maior mercado consumidor de biodiesel do mundo.


Fonte: Agência Gestão CT&I, com informações do MCTI








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