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10/11/2016



Todo dia tem pelo menos uma novidade científica


No PPGQ-UFSCar docentes e discentes geram mais de uma publicação por dia útil – incluindo as férias de julho. No último quadriênio, 46% das publicações foram A1 e A2

Procure no Google por "Município mais inovador do Brasil" e você vai achar dezenas de listas de fontes variadas. São Carlos, com uma população próxima a 250 mil habitantes está em todas as listas. E o Programa de Pós-Graduação em Química da UFSCAR é uma boa metonímia explicativa: lá se publicou em 2016 mais de um artigo por dia útil do ano – isso considerando as férias de julho como dias úteis. No ultimo quadriênio o Programa aumentou o número de publicações com discentes e cerca de 46% estão nos estratos A1 e A2.

"Trabalhamos em um ambiente de muita cooperação, temos um parque de equipamentos excelentes, uma mescla de jovens docentes com mais experientes e não temos regras de cobrança de resultados", explica a Professora Lúcia Helena Mascaro, coordenadora do Programa.

"Acredito que o Programa reflete o espírito da Universidade Federal de São Carlos, que se caracteriza pela abertura ao diálogo e oferta de amplas oportunidades de formação e atuação para todos que são acolhidos em seus corpos discente e docente", complementa o Professor Joaquim Nóbrega, orientador do Programa desde 1994. "Penso que uma marca especial da UFSCar é a abertura e a proximidade entre docentes e discentes. Essa postura aberta facilita o convívio inter e intrageracional e possibilita oportunidades cotidianas de trocas de experiências e vivências que favorecem o amadurecimento mútuo e sólida formação para a vida profissional."

Professor Joaquim Nóbrega (na fileira de trás, de óculos), com integrantes do Grupo de Análise Instrumental Aplicada: "Sempre me alegra o envolvimento espontâneo de todos do grupo. Acredito que isso é parte do que vivenciamos na UFSCar, uma universidade com forte consciência social e que sempre é acolhedora com todos que nela aportam."

O PPGQ-UFSCar é nível 7 na CAPES e nos 36 anos de existência já formou mais de 1390 mestres e doutores. Conta hoje com 269 alunos e 52 professores permanentes, sendo 67% bolsistas de produtividade do CNPq e desses 14% de nível 1A. Nos últimos 10 anos foram credenciados 28 novos orientadores, entre os quais a maioria jovens professores contratados pelo DQ. "Muitos dos orientadores têm forte interação com o setor privado em áreas variadas. Como o desenvolvimento de instrumentação, baterias, fármacos, setor de petróleo, e outros", conta a Professora Lúcia.

Os indicadores de qualidade também refletem o processo de seleção, que aprova em média 30% dos candidatos. A seleção pode ser feita em qualquer lugar do País ou do exterior, dentro da instituição de ensino do candidato.

Em 2008 o PPGQ UFSCar iniciou o curso de mestrado profissional em Química, nas modalidades tecnológico e ensino de química. "Trata-se de uma modalidade sem custo, que requer que o aluno tenha laços profissionais com escola ou empresa, e cujo trabalho de dissertação esteja diretamente ligado à sua atividade profissional", explica a coordenadora. "É uma contribuição social importante que fazemos e temos observado aumento de procura por esta modalidade."

Professor Kleber Oliveira (fileira de trás, à esquerda) com grupo do LQBO: "Desde que cheguei aqui, fui incentivado fortemente, com condições muito boas do parque de equipamentos e fomento à produtividade. Ainda, fui apoiado pelo departamento de química e PPGQ para melhorias na infraestrutura a mim disponibilizada. Quando a Capes promoveu esse genocídio de verbas, o impacto foi muito grande."

Um dos jovens doutores contratados nos últimos dez anos é o Professor Kleber Thiago Oliveira, que chegou ao Programa em agosto de 2010. Ele coordena atualmente o trabalho de quatro doutorandos, um mestrando, cinco alunos de iniciação científica e um pós-doc no Laboratório de Química Bioorgânica, em pesquisa ligada à síntese de compostos heterocíclicos fotoativos, de produtos naturais e em processos contínuos (Continuous Flow Chemistry). Ele conta que a restrição orçamentária foi sentida na prática este ano. "Estamos experimentando uma escassez de recursos significativa. Por enquanto conseguimos segurar as pontas dentro do laboratório com o uso racional", observa. Ele destaca que os recursos para ajudar alunos na participação de eventos científicos não existem mais. "Até 2014 havia um incentivo muito bom, para inscrição, viagens e hospedagens. Hoje está impossível manter essa política de incentivo aos alunos", lamenta.

Kleber ressalta o cuidado da instituição com os jovens docentes. "Desde que cheguei aqui, fui incentivado fortemente, com condições muito boas do parque de equipamentos e fomento à produtividade. Ainda, fui apoiado pelo Departamento de Química e o PPGQ para melhorias na infra-estrutura a mim disponibilizada. Quando a Capes promoveu esse genocídio de verbas, o impacto foi muito grande."

Depoimento do Professor Joaquim Nóbrega, orientador no PPGQ-UFSCar desde 1994:
Sou membro do Grupo de Análise Instrumental Aplicada (GAIA – www.gaia.ufscar.br), que atua em análise espectroquímica, preparo de amostras e quimiometria. Esse grupo teve início em 1994 a partir de um projeto PADCT-CNPq coordenado pela Dra. Ana Rita Araujo Nogueira (Embrapa Pecuária Sudeste) e por mim. Nos anos seguintes recebemos apoio da FAPESP e CAPES e, mais recentemente, temos estabelecido parcerias com empresas na área de instrumentação analítica. O Prof. Edenir Rodrigues Pereira Filho iniciou atividades no GAIA em 2006 e desde então mantemos atividades contínuas de formação de graduandos e pós-graduandos, com decisivo apoio do PPGQ UFSCar. Nesses 22 anos de atividades conjuntas concluímos a orientação de 123 mestres e doutores, que atuam em diferentes regiões do Brasil e têm sido bem sucedidos na formação de recursos humanos. A cada 2 anos promovemos um encontro entre os atuais discentes do GAIA e os egressos. Esses encontros são momentos fraternos de troca de experiências e possibilitam aos mais jovens uma melhor percepção sobre o mercado de trabalho e os desafios da vida profissional em universidades e empresas. Nesse sentido destaco a harmonia e a continuidade de parcerias, que certamente refletem as aprendizagens durante os anos de formação no PPGQ UFSCar.

Após 22 anos de atividades no PPGQ e no DQ UFSCar destaco a liberdade que sempre encontrei para o livre desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão. Sempre foi notável a receptividade e abertura dos docentes mais experientes e os incentivos para que os jovens docentes pudessem trilhar seus caminhos com inevitáveis erros e desejáveis acertos. Além disso, dentro da competitividade típica de ambientes acadêmicos maduros sempre houve espaço para reflexão e gradual amadurecimento. Nesse sentido, sempre me lembro do conselho do saudoso Prof. Eduardo Neves: "Trabalhe com calma a cada dia e depois de alguns anos perceberá tudo o que pôde realizar".

Dos anos recentes, uma atividade que me agrada é o apoio que o GAIA tem proporcionado ao Projeto Madre Cabrini. Em um país ainda com tantas disparidades sociais, é importante e salutar participar de ações que possibilitam um limitado, porém imediato, impacto social. Nesse sentido, sempre me alegra o envolvimento espontâneo de todos do grupo. Acredito que isso também é parte do que vivenciamos na UFSCar, que é uma universidade com forte consciência social e que sempre é acolhedora com todos que nela aportam.

Professora Lúcia Helena Mascaro (de vestido, na primeira fila), com seu grupo de pesquisa: "Boa ciência se faz de boa conversa."

Leia íntegra da entrevista concedida pela Professora Lúcia Helena Mascaro, coordenadora do PPGQ-UFSCar:

Quando foi criada a PG em química da UFSCar?
O PPGQ completou 35 anos em 2015. O curso de mestrado acadêmico foi iniciado no 2° semestre de 1980, contemplando as áreas de Química Orgânica (QO) e Físico-Química (FQ). Ainda em 1984, foi implantada a área de Química Inorgânica (QI). A implantação do curso de doutorado em FQ e QO aconteceu no 2º semestre de 1987. Em 1991, o Programa passou a contar também com a área de concentração em Química Analítica, tendo sido criados simultaneamente os níveis de mestrado e doutorado. O curso de mestrado profissional foi iniciado em 2008 com duas modalidades: Ensino de Química e Química Tecnológica. Cabe salientar que a criação do MP-QT decorreu de uma demanda de interações com empresas e que o MP-EQ reflete os esforços do PPGQ para interação e melhoria do ensino básico e fundamental no Brasil.

Quais os cursos disponíveis? Como é o processo de seleção?
Mestrado Acadêmico e Doutorado – com cinco áreas de concentração- Química, Química Analítica, Físico-Química, Química Inorgânica e Química Orgânica.
Mestrado Profissional – Química Tecnológica (MP-QT) e Ensino de Química (MP-EQ) Os exames de seleção para os cursos de Mestrado Acadêmico e de Doutorado são realizados por comissões de seleção, em datas previamente definidas e ocorrem semestralmente. A inscrição é feita online e a prova poderá ser realizada em outras Instituições no Brasil ou exterior caso haja solicitação do candidato. O processo seletivo é realizado em duas etapas: uma prova escrita eliminatória na área de Química Geral, e uma análise do histórico escolar do aluno e de seu curriculum vitae, em caráter classificatório.
O processo seletivo para ingresso no Curso de Mestrado Profissional é realizado uma vez ao ano e o exame de ingresso ocorre em duas etapas, a primeira etapa: (eliminatória) compreende a realização de uma avaliação oral para a discussão da proposta de trabalho, a capacidade e a maturidade do candidato. A segunda etapa ocorre ao final do primeiro semestre, sendo que os discentes que mostrarem rendimento compatível com conceitos A ou B, na disciplina Preparação do Projeto Profissional, poderão dar continuidade as atividades para complementar os créditos e a elaboração da dissertação. O candidato deve ter vinculo empregatício e concordância do empregador para realização do mestrado.

Quantas vagas são preenchidas anualmente? Quantos alunos existem hoje?
Como não há numero de vagas, para cada processo de seleção temos em média 200 inscrições e, em média, são aprovados de 20 a 30 alunos de mestrado e 15 a 20 alunos de doutorado.
O PPGQ conta hoje com 70 alunos de mestrado acadêmico, 33 alunos no Mestrado Profissional, sendo 17 em EQ e 16 em QT e 166 alunos de doutorado, com um total de 269 alunos regularmente matriculados.

Quantos foram formados até hoje?
Mestrado Acadêmico 656, Mestrado Profissional 67 e Doutorado 625, sendo o total 1348 alunos formados.

Qual o destino dos egressos?
Cerca de 85% de nossos egressos são docentes em universidades publicas, 5% em universidades privadas e escolas de ensino médio e 10% estão no mercado de trabalho de inciativa privada como empreendedores com microempresas, centros de pesquisa e na área de vendas. Há ainda alguns egressos que estão contratados em instituições e centros de pesquisa no exterior.

Quantas publicações foram geradas até hoje?
É difícil falar no numero total de publicações geradas até hoje, mas só para se ter uma ideia de 2012 a 2015 foram 1020 publicações sendo cerca de 70% com discentes. Se considerarmos apenas o ano de 2016 até o momento foram publicados 212 trabalhos sendo 156 com discentes. No total de trabalhos com discentes 46 % estão no estrato A1 e A2 do QUALIS CAPES.

Quantos e quais laboratórios?
No DQ há cerca de 35 laboratórios distribuídos em 22 grupos de pesquisa que desenvolvem trabalhos vinculadas as áreas tradicionais da Química como Analítica, Fisico-Química, Inorgânica e Orgânica. Esses laboratórios abrangem um parque de equipamentos diversificado, moderno e com inúmeras técnicas instrumentais. Além disso, temos laboratório de Ensino de Química e de Cálculos Computacional. Também estão vinculadas ao PPGQ a Embrapa Instrumentação e a Embrapa Pecuária Sudeste, as quais contam com mais 10 laboratórios vinculados as a linhas de pesquisa do nosso programa.
Atualmente a coordenação enviou um projeto de extensão para criação de uma Central Analítica onde serão disponibilizados os equipamentos adquiridos pelo PPGQ nos editais pró-equipamentos. Essa Central Analítica visa promover a interação de docentes, alunos e funcionários do DQ-UFSCar com os setores empresariais e de tecnologia, potencialmente utilitários de técnicas instrumentais, visando a produção de conhecimento, ciência e tecnologia e o oferecimento de serviços de interesse da sociedade e setor produtivo.

Quais as principais linhas de pesquisa em andamento?
O PPGQ é eclético quanto a linhas de pesquisa consolidadas, tendo 74 diferentes linhas de pesquisa distribuídas nas áreas tradicionais de Química, as quais estão vinculadas as áreas de ponta da Química. Entre as diversas linhas podemos citar a de materiais funcionais para sensores, energia, catálise de biomassa, meio ambiente e química verde. Temos as linhas de síntese orgânica e produtos naturais para área de fármacos e bioinseticidas. A de biomedicina e diagnósticos, quimiometria e planejamento experimental, monitoramento ambiental de águas. Importante frisar ainda que diferentes grupos fazem uma abordagem bastante fundamental em suas linhas de pesquisa usando métodos computacionais. Há ainda pesquisa em técnicas analíticas de HPLC, RMN, espectrometria de massas e as suas respectivas hifenações. A lista completa das linhas de pesquisa do PPGQ pode ser consultada na nossa página: www.ppgq.ufscar.br

Quais os principais desafios enfrentados atualmente?
Aumentar o âmbito das interações, tanto com grupos de pesquisa de ponta da Europa e dos EUA, grupos de mesmo nível dentro da América Latina e do BRICS. Outro ponto é ampliar as atividades conjuntas de solidariedade que mantemos com programas em fase de consolidação. A nossa forma de pensar é que boa ciência se faz de boa conversa. Neste sentido, nos últimos anos tínhamos uma politica de trazer entre 15 e 20 cientistas (a maior parte de fora do Brasil) para estadias de 15 dias a cada ano para palestras e cursos, o que não é mais possível desde o ano passado devido ao corte orçamentário.

Qual a vocação da química na região?
A vocação da Química na região está no desenvolvimento da agropecuária para controle e melhora de qualidade dos produtos e monitoramento de solo, desenvolvimento de empresas de base tecnológica em nanomateriais, cerâmica vermelha, dispositivos óticos e de diagnósticos na área médica e controle ambiental. Há ainda a formação de recursos humanos altamente qualificados que atuarão nas Instituições de ensino superior. Dentro desta perspectiva, pode-se citar empresas de egressos do PPGQ como a Tânagra e a KosmoScience, na área de cosméticos, e Nanox, na área de nanotecnologia, como exemplos de empreendimentos já de médio porte e consolidados no mercado . Além destas, empresas iniciando atividades em incubadoras: PDA – Inovações, Pesquisa e Desenvolvimento no Agronegócio e Inove Produtos Tecnológicos.

Fale sobre o perfil dos alunos.
Os alunos de nosso curso são na sua maioria oriundos dos cursos de licenciatura de bacharelado em Química e há também alunos com formação em física, engenharia química e de materiais. Os alunos são oriundos das diversas regiões do País e do exterior como: Cuba, Colômbia, Nigéria, Cabo Verde, Paquistão e Venezuela. Isso decorre do reconhecimento que o PPGQ tem no País e no exterior pela qualidade da pesquisa realizada em nosso programa. Há ainda a o fato que o candidato pode participar do nosso processo seletivo na região de origem.

Os alunos e orientadores costumam participar de eventos regionais ou nacionais científicos, da SBQ por exemplo?
Sim, os alunos do PPGQ são incentivados a participar de eventos nos país como SBQ e congressos específicos da área. Até o ano de 2014 os alunos recebiam auxílios para esta participação, mas devido a redução do orçamento este benefício foi temporariamente suspenso. Os orientadores também participam ativamente em congressos nacionais como SBQ e em congressos específicos da área de atuação.

Quais os pontos fortes do Programa?
Existem no PPGQ docentes com produtividade destacada e a quase totalidade dos docentes do programa estão contribuindo com publicações. Por outro lado, o programa tem criado diferentes mecanismos para a rápida integração dos jovens professores contratados. O jovem doutor é credenciado no programa sem nenhuma restrição. Isso faz com que nosso programa tenha três gerações de pesquisadores trabalhando em conjunto: recém-contratados, entre 10 e 15 anos de departamento e com mais de 25 anos no DQ. O PPGQ tem criado mecanismos para professores e laboratórios depositarem informações gerais para o público, em diferentes níveis de complexidade e utilizando linguagem apropriada e meio de distribuição de baixo custo baseado na internet. Destaca-se ainda a infraestrutura instrumental para pesquisa, a íntima relação entre o corpo docente e o corpo discente, a facilidade para trabalhos interdisciplinares, a interação com PPGQs consolidados e em crescimento e a forte interação com grupos no exterior. Além disso, o vínculo crescente com empresas e instituições de ensino via MP. Destaca-se ainda a capacidade dos pesquisadores do PPGQ em captar recursos para pesquisa com coordenação e participação em projetos de grande porte como: CEPIDs, INCTs, temáticos etc.

Fique à vontade para qualquer comentário que julgar pertinente.
Ainda cabe comentar que o PPGQ-UFSCar, nos 36 anos de existência, já formou mais de 1390 alunos e conta hoje com 52 professores permanentes, sendo 67% bolsistas de produtividade do CNPq e desses 14% de nível 1A. Nos últimos 10 anos foram credenciados 28 novos orientadores, entre os quais a maioria jovens professores contratados pelo DQ. Muitos dos orientadores têm forte interação com o setor privado na área de desenvolvimento de instrumentação, baterias, fármacos, setor de petróleo etc. A inserção internacional do PPGQ pode ser vislumbrada no grande número de pesquisadores do exterior que visitaram o DQ nos últimos anos, nos projetos de pesquisador visitante da CAPES e CNPq, em que tivemos 5 projetos aprovados desde 2013. Há no momento 17 alunos estrangeiros desenvolvendo seus projetos no PPGQ e ainda programas de cotutela com Espanha e Cuba. Também se destaca em nosso programa os projetos de solidariedade com outras IES do país, em que há programas em fase de consolidação, em que 3 a 4 professores do DQ vão a estas IES ministrar cursos e palestras durante uma semana. Participam deste projeto a UFAM-Manaus, UFS-Aracaju e UFG-Catalão.
O PPGQ no último quadriênio aumentou o número de publicações com discentes e cerca de 45 % dessas publicações estão no estrato A1. Muitos desses números são devido a inúmeras politicas de incentivo que o PPGQ criou nos últimos anos e do amadurecimento científico e qualidade da pesquisa desenvolvida em nosso programa. As recentes restrições financeiras, que deverão permanecer por algum tempo, sem dúvida dificultarão algumas das atividades do programa, o que implica em esforços de ampliação de interações para que não se perca o terreno conquistado em pesquisas e da qualidade da formação em química. Isso exige maior autoconhecimento, conhecimento mútuo e ações cooperativas coordenadas.

Artigos publicados nos últimos 10 anos, com discente, nas diferentes áreas, com maior número de citações por ano:

“Simultaneous voltammetric determination of paracetamol and caffeine in pharmaceutical formulations using a boron-doped diamond electrode”, B.C. Lourencao, R.A. Medeiros, R.C. Rocha, L.H. Mazo, O. Fatibello, Talanta 2009, 78, 748-752.

“The growing importance of materials that prevent microbial adhesion: antimicrobial effect of medical devices containing silver”, D.R. Monteiro, L.F. Gorup, A.S. Takamiya, A.C. Ruvollo, E.R. Camargo, D.B. Barbosa, International Journal of Antimicrobial Agents 2009, 34, 103-110.

“Electronic structure, growth mechanism and photoluminescence of CaWO4 crystals”, L.S. Cavalcante, V.M. Longo, J.C. Sczancoski, M.A.P. Almeida, A.A. Batista, J.A. Varela, M.O. Orlandi, E. Longo, M.S. Li, Crystengcomm 2012, 14, 853-868.

“Critical review on analytical methods for biodiesel characterization”, M.R. Monteiro, A.R.P. Ambrozin, L.M. Liao, A.G. Ferreira, Talanta 2008, 77, 593-605.

“Spatiotemporal distribution of pharmaceuticals in the Douro River estuary (Portugal)”,  T.V. Madureira, J.C. Barreiro, M.J.J. Rocha, E. Rocha, Q.B. Cass, M.E. Tiritan, Science of the Total Environment 2010, 408, 5513-5520.


Prêmios conquistados recentemente

Paulo Cezar Vieira: Fellow da Royal Society of Chemistry

Edson Leite: Eleito membro do World Academy of Ceramics, 2012; Prêmio Scopus/Elseviver, Elsevier S&T, 2006; Eleito membro da Academia de Ciências do Estado de São Paulo,2012;

Elson Longo: Eleito membro da Academia Brasileira de Ciências, 2012; Prêmio Scopus/Elsevier, Elsevier S&T, 2006; Eleito membro da Academia de Ciências do Estado de São Paulo, 2012; Primeiro Lugar com o Prêmio "Reciclagem do ferro contido em resíduos siderúrgicos", Confederação Nacional das Indústrias, 2006; Prêmio Finep de Inovação Tecnológica, FINEP, 2004;

Luis C. Mattoso: Most downloaded paper do J. Food Engineering em 2012; Prêmio SCOPUS/Elsevier, Elsevier

Orlando Fatibello: Eleito membro da Academia de Ciências do Estado de São Paulo; Professor Catedrático Visitante no Departamento de Química, Universidade de Coimbra, 2009;

Arlene Correa: Prêmio Jabuti de bronze em 2010 pelo Livro "Química Verde: Fundamentos e Aplicações"; Prêmio Jabuti de prata em 2009 por capítulo no livro "Química Medicinal";

Marcio W. Paixão: Prêmio Hans Viertler para Jovens Cientistas, Sociedade Brasileira de Química, 2011;

Vânia Zuin: Prêmio Jabuti Bronze 2010 pelo livro "Química Verde"; Vice-presidente do Clube Humboldt do Brasil (SP), 2012; Eleita membro IUPAC Sub-Committee on Green Chemistry, 2012;

Joaquim de Araujo Nóbrega: eleito membro da Academia de Ciências do Estado de São Paulo em 2015; eleito membro da Academia Brasileira de Ciências em 2016 e Fellow da Royal Society of Chemistry em 2016.


Texto: Mario Henrique Viana (assessor de imprensa da SBQ)








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