11/11/2021
Coluna "Onde elas estão?" para o Boletim da Sociedade Brasileira de Química
Uma iniciativa do Núcleo Mulheres SBQ
Onde estão as mulheres cientistas no Brasil? Essa pergunta é frequente e sim, precisamos nos conhecer mais e promover maior divulgação das cientistas brasileiras que temos. Assim, o Núcleo Mulheres SBQ criou a "Onde elas estão?", uma coluna quinzenal no Boletim da SBQ. O objetivo é criar um espaço de destaque que apresente uma mulher cientista, sócia da SBQ, no formato "bate e volta" (sucinto). Esperamos criar um portfólio de vários perfis das cientistas brasileiras.
Conheça a Fernanda da Costa Santos Boechat, professora e pesquisadora do Departamento de Química Orgânica da Universidade Federal Fluminense e mãe do João Pedro, de 9 anos. Farmacêutica Industrial pela UFF, Mestre e Doutora em Química Orgânica pelo Programa de Pós-Graduação em Química da UFF, com período sanduíche realizado na Universidade de Aveiro, Portugal. Possui experiência em síntese orgânica, voltado para o desenvolvimento de derivados 4-oxoquinolínicos com potencial atividade biológica. É apaixonada pela ciência e pelo ensino, porque acredita que o contato com os alunos é muito enriquecedor e gratificante.
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Nome: Fernanda da Costa Santos Boechat
Quanto tempo que é professora/cientista contratada na universidade: 12 anos
Onde faz ciência: LNHC – Laboratório de Nucleosídeos, Heterociclos e Carboidratos – Departamento de Química Orgânica – Instituto de Química da UFF
Um(a) cientista: Maria Cecília Bastos Vieira de Souza
Uma molécula/reação: 4-oxoquinolinas
Maior conquista na carreira até o momento: Ser Jovem Cientista do Nosso Estado (FAPERJ) e Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq
Maior desafio na carreira: conseguir conciliar a carreira e a produtividade acadêmico-científica com a maternidade.
Onde quer chegar: ver o trabalho de nosso grupo fazer a diferença na sociedade e inspirar pessoas.
O que não pode faltar no laboratório: bom humor, trabalho em equipe e ética na pesquisa.
Congresso que mais frequenta: Reuniões Anuais da SBQ
Nas horas vagas...: além do tempo dedicado à família, gosto de ler. Ler, pra mim, é terapêutico.
Uma leitura recomendada (artigo/livro ou afim): “Comece pelo Porquê”, de Simon Sinek
Relação com a SBQ: meu primeiro congresso foi uma RASBQ, ainda na graduação. Foi ali que me senti cientista.
Uma frase: “Você pode falhar, e aí? A vida continua. É só quando você se arrisca a falhar que descobre coisas.”Lupita Nyong'o
Fonte: Núcleo Mulheres SBQ
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