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26/7/2013



Inovação em fármacos exige multidisciplinaridade, diz pesquisador


O pesquisador levantou a questão de que os cientistas podem avançar de forma qualitativa no desenvolvimento de suas pesquisas se trabalharem de forma interdisciplinar

A organização articulada das competências dos cientistas é fundamental para o avanço em todas as áreas do conhecimento. Foi o que defendeu o pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e ex-presidente da SBQ, Elieser Barreiro, ao iniciar a Conferência 'Novas oportunidades para inovação em Fármacos', na manhã de segunda-feira (22/07).

A apresentação ocorreu no auditório Adélia Hatem, no Centro de Ciências da Saúde, da Universidade Federal de Pernambuco (CCS/UFPE), durante a 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência (SBPC). Barreiro levantou a questão de que os cientistas podem avançar de forma qualitativa no desenvolvimento de suas pesquisas se trabalharem de forma interdisciplinar.

Ele citou o Consórcio Internacional de Sequenciamento do Genoma Humano, em que pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento atuaram em conjunto para dar ao mundo uma das maiores contribuições científicas: o esclarecimento do DNA. "Esse é o maior exemplo de pesquisa interdisciplinar. Foram mais de 10 anos de pesquisas, com vários cientistas de diferentes laboratórios que trabalharam juntos e deixaram essa grande contribuição para a ciência. Isso confirma que os grandes avanços da área não vêm de trabalhos individuais, mas da integração de conhecimento", declarou.

Fármacos
Para o cientista, o processo de inovação em fármacos não fica de fora dessas características. "Esse é um tema que demanda competências em áreas distintas que circundam o ambiente de Ciências da Saúde", destacou.

O professor disse ainda que em países emergentes, como o Brasil, onde há poucos pesquisadores e a maior parte está na área acadêmica e não na indústria, a responsabilidade não é somente na inovação. "Temos uma responsabilidade dupla de fazer o avanço do conhecimento científico e, ao mesmo tempo, contribuir para a inovação", frisou.

Nesse sentido, o pesquisador salientou que o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Fármacos e Medicamentos (INCT-Inofar), coordenado por ele, tem congregado em uma rede renomados cientistas de universidades e instituições de pesquisa distintas. "Nossa missão é atuar na descoberta de novos fármacos e na busca de sínteses inéditas para medicamentos genéricos, em todas as etapas do processo que é longo", disse.

Barreiro afirmou que a intenção é avançar na cadeia de inovação. "Já temos resultados expressivos. São novos compostos candidatos a novos fármacos anti-inflamatórios e antiasmáticos e também estamos avançando no estudo de compostos para o sistema cardiovascular e doenças negligenciadas. Vamos avançar no desenvolvimento desses instrumentos importantíssimos".


Fonte: Rosilene Correa (Agência CT&I Amazonas)






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