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2/2/2012


35ª REUNIÃO ANUAL
Responsabilidade, Ética e Progresso Social


Pós-graduação em ensino está entre as áreas que mais crescem


A quantidade de mestres e doutores formados em Ensino de Química ainda é inferior às necessidades que o país apresenta. Mas o número de profissionais que se dedica a essa carreira vem crescendo e gerando uma identidade própria para os que se dedicam à licenciatura. As dificuldades enfrentadas pelos profissionais e as estratégias das instituições para formar mais mestres e doutores serão debatidas durante a 35ª Reunião Anual da SBQ. "A pós-graduação em Ensino de Química no Brasil – O programa Pibid e as licenciaturas", workshop que acontecerá no dia 28 de maio, vai analisar a evolução de uma área que é recente no país, mas tem papel fundamental para recuperar a histórica deficiência educacional no campo das ciências exatas.

Duas mudanças alteraram o perfil da formação na pós-graduação nos últimos anos, lembra o professor Gerson de Souza Mól, do IQ da Universidade de Brasília e coordenador do workshop. A primeira foi a Lei de Diretrizes e Bases, promulgada em 1996, que estabeleceu a necessidade de docentes terem formação específica para licenciatura como condição para exercer o magistério na Educação Básica. A exigência fez com que as instituições passassem a necessitar de professores com essa qualificação, estimulando a atividade de pesquisa e dando início a uma nova geração de professores, com desdobramentos para o ensino médio.

A segunda foi a criação de uma área de ensino de ciências pela CAPES. "Isso trouxe uma perspectiva diferente", observa. Mestres e doutores em ensino das ciências começaram a construir uma identidade. Foi a segunda área que mais cresceu no âmbito da CAPES, depois da categoria "multidisciplinar", constata. O processo de amadurecimento tem ritmo próprio e a experiência de outros países, mesmo enriquecedora, pode contribuir apenas parcialmente, pois embora o conteúdo a ser ministrado, a ciência, seja universal, há componentes culturais e sociais na prática do ensino que são peculiares aos países.

O crescimento, entretanto, ainda não é suficiente para suprir os espaços existentes nas universidades. Há casos, por exemplo, de instituições que abrem concursos para a contratação de doutores formados em ensino de química sem receberem inscrições de candidatos. O workshop terá a participação de coordenadores de programas de pós-graduação em Ensino de Química e coordenadores institucionais do PIBID.


Fonte: Carlos Martins (Assessoria de Imprensa da SBQ)






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