28/6/2012
XVI ENEQ/ X EDUQUI
Encontro registra as mudanças ocorridas na
licenciatura e na pesquisa em ensino de quÃmica
O crescimento do número de cursos de licenciatura no paÃs e a ampliação da atividade dos grupos de pesquisa em ensino de quÃmica estão presentes na principal reunião acadêmica da área. O XVI ENEQ, Encontro Nacional de Ensino em QuÃmica (de 17 a 20 de julho próximo, em Salvador BA), revela os aspectos mais recentes de uma realidade em formação. Ela é marcada pela diversidade de temas e abordagens pedagógicas que interessam ao novo perfil de docente, o que traz a necessidade da troca de informações. Este ano, o ENEQ será realizado em conjunto com o X Encontro de Educação QuÃmica da Bahia, EDUQUI.
As 2 mil inscrições no evento levaram os organizadores a suspender mais participações, que ultrapassariam as acomodações do campus de Ondina, da UFBA. Além do número de inscritos, os 880 trabalhos cientÃficos aprovados também são um indicador importante do crescimento do ENEQ, nota o coordenador do evento José LuÃs de Paula Barros Silva (UFBA). Metade dos congressistas é constituÃda por estudantes de graduação e nesse grupo há uma parcela expressiva formada por alunos de iniciação cientÃfica. Nesse rol conta-se, também, com a participação dos alunos que dispõem das bolsas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, Pibid.
Ele avalia que, ao lado de um movimento mundial ocorrido das últimas décadas em direção à valorização do ensino de ciências, o Brasil adotou novas polÃticas nesse campo a partir da Lei de Diretrizes e Bases. "Há uma tendência a que o ensino de quÃmica seja visto como uma atividade mais complexa e incorpore novos elementos pedagógicos", analisa, lembrando que a busca por recursos de motivação para a aprendizagem no ensino médio continua sendo um grande desafio.
Para atender a essa participação, os organizadores do ENEQ definiram a programação com seis Mesas Redondas, 26 Temas de Debates e 40 Minicursos, além da apresentação de painéis e comunicações orais. Os Temas de Debate mostram um quadro diversificado. Eles abrangem um conjunto de preocupações onde se incluem o ensino a deficientes visuais e auditivos, o debate sobre a aprendizagem de conceitos básicos, e as necessidades dos alunos de iniciação cientÃfica. Trata da pesquisa em ensino, dos materiais didáticos e da relações entre linguagem e ensino. Encontros como o ENEQ tornaram-se uma das principais ferramentas de apoio à formação continuada, ressalta o coordenador. Veja a programação completa aqui.
Fonte: Carlos Martins (Assessoria de Imprensa da SBQ)
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