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5/7/2012




Universidades federais mantêm greve e aguardam resposta do governo



Com uma pauta de reivindicações que inclui reajustes salariais, a implantação de um plano de carreira e melhoria das condições de trabalho, os docentes das instituições federais de ensino superior mantêm a greve iniciada em 17 de maio último, ainda sem perspectiva de solução. De acordo com o Andes, sindicato que representa a categoria, docentes de 56 das 59 universidades participam do movimento, além de profissionais de 33 dos 38 institutos federais de ciência e tecnologia. Segundo a assessoria de imprensa do MEC, o Ministério acompanha o desenrolar da greve e "está no aguardo da retomada de negociações por parte do Ministério do Planejamento."

A greve tem como antecedente o acordo firmado em agosto de 2011 entre os representantes da categoria e o governo. Entre as reivindicações está a incorporação das gratificações e o estabelecimento de carreira única, com 13 níveis remuneratórios, criando faixas ascendentes em cada titulação, com variação de 5% a cada nível. A base inicial seria o piso de 20 horas correspondente ao salário definido pelo Dieese (R$ 2.329,35). Propõe também novos percentuais de acréscimo para as titulações.

Segundo a presidente do Andes, Marinalva Oliveira, a atual política de expansão do ensino superior vem levando à desestruturação da função tradicional da universidade que é a junção das atividades de docência, pesquisa e extensão. O Plano de Carreira proposto ao governo leva em conta esse quadro. O crescimento do número de instituições de ensino trazido com o Reuni não foi acompanhado do correspondente aumento do número de docentes, avalia.

"Ampliou o número de alunos e não o de professores", diz. Isso resultou na necessidade de o professor dedicar mais tempo à sala de aula, em detrimento das atividades de pesquisa e extensão. A estrutura existente hoje nas universidades federais, segundo a presidente do Andes, não estimula a ascensão profissional, parte de salários muito baixos e requer um longo tempo para que o docente alcance o topo da carreira.

A Pauta de Reivindicações dos Docentes das IFES, aprovada pela categoria em janeiro de 2012, está dividida em cinco seções - Universidade Pública e o Trabalho Docente; Autonomia, Financiamento e Vagas Docentes; Democratização das Instituições e das Relações de Trabalho; Condições de Trabalho, Capacitação e Seguridade, e Proposta Salarial.


Fonte: Carlos Martins (Assessoria de Imprensa da SBQ)






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