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30/8/2012



MCTI apresenta relatório de atividades das instituições científicas e tecnológicas em 2011


O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) divulgou durante o congresso da Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica (Abipti) dados sobre a atuação das instituições científicas e tecnológicas (ICTs) em 2011. Ao todo, 176 instituições preencheram o Formulário para Informações sobre a Política Intelectual das ICTs do Brasil (Formict). Apesar do aumento de 7,31% na participação de ICTs na pesquisa, o MCTI esperava ter dados mais robustos em mãos.

O levantamento trouxe dados que quando confrontados revelam uma situação preocupante. A maioria das instituições (71,6%) declarou ter uma política de inovação implementada. No entanto, 67,5% informou ter núcleos de inovação tecnológica (NITs), braço administrativo responsável pela gestão política de inovação.

"Os NITs devem estar presentes em todos as ICTs, mas muitas instituições ainda não têm ou necessitam fazer melhorias estruturais e reconhecimento interno para poder executar as suas atividades", afirmou o coordenador geral de Inovação Tecnológica da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Setec), do MCTI, Reinaldo Danna.

Os recursos humanos que atuam nos NITs também preocupam o governo. "Temos alguns NITs com duas pessoas trabalhando. Em geral, 52% dos servidores são do quadro das instituições, 25% são bolsistas, terceirizados representam 9,7% dos profissionais e cerca de 9,5% são estagiários", relatou o coordenador.

De acordo com o coordenador geral da Academia da Propriedade Intelectual, Inovação e Desenvolvimento do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), Araken Alves de Lima, a formação de recursos humanos é também um instrumento de competitividade para as instituições. "Nós temos procurado concentrar grande parte dos nossos esforços para contribuir na capacitação e formação dos agentes nacionais do sistema de inovação, não somente pelo aspecto da proteção, mas também como um instrumento de capacitação para o entendimento das dinâmicas tecnológicas atuais, assim como um instrumento de competitividade", disse.

O MCTI pretende usar os dados para mobilizar outras ICTs a adotarem políticas de inovação. Em 2011, foram firmados 1748 contratos de tecnologia, sendo 67,8% de licenciamento de direitos de propriedade intelectual e 7,8% de transferência de tecnologia. "Foram gerados mais de R$ 200 milhões na relação entre universidade e empresas. Em termos de retorno dos projetos contratados, temos rendimentos de R$ 77,4 milhões, que voltaram para as ICTs", destacou.

Dana acrescentou que a inovação irá gerar lucros e é essencial para aumentar a competitividade brasileira. "O comércio internacional é muito forte em função do conteúdo de conhecimento tecnológico embutido nos produtos. Não adianta insistirmos em uma estratégia de exportação de commodities, quando existem coisas mais complexas e mais caras que fazem uma diferença grande em termos de retorno", afirmou.

PEDIDOS DE PROTEÇÃO – No ano base de 2011, foram registrados pelo INPI 1595 depósitos de patentes feitos pelas ICTs que participaram do levantamento do MCTI. O número corresponde a um acréscimo de 517 pedidos em relação a 2010.

Entre as proteções requeridas, 71,2% são de patentes de invenção. Os setores econômicos com maior índice de aplicação por esse tipo de pedido foram: indústria de transformação (37,4%), atividades científicas e técnicas (8,9%) e saúde humana e serviços sociais (7,2%).

O congresso da Abipti foi realizado de 14 a 16 de agosto, em Brasília. O Relatório pode ser visualizado no link abaixo: www.mct.gov.br/upd_blob/0223/223081.pdf


Fonte: Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior - Governo do Estado do Paraná (com informações da Abipti)






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