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6/9/2012



SBPMat amplia a integração entre químicos, físicos e engenheiros


Um espaço que apresenta a fronteira da pesquisa multidisciplinar, envolvendo a química, física e engenharias. Ele acontece na reunião anual da SBPMat, Sociedade Brasileira de Pesquisa em Materiais, que terá sua XI edição, de 23 a 27 de setembro, em Florianópolis. O encontro trará atualizações da ciência em materiais em âmbito mundial e mostrará o empenho dos pesquisadores brasileiros para transformar esse conhecimento em inovações industriais. No conjunto de palestras estão a nanotecnologia, biomateriais, eletrônica avançada (novos materiais orgânicos semicondutores, e cerâmica eletrônica, entre outros). Abordará, também, técnicas de modelamento e simulação para fabricação e análise de desempenho de materiais avançados.

"O encontro dará atenção especial para a inovação no Brasil, buscando incentivar a participação da comunidade científica no desenvolvimento de soluções tecnológicas inovadoras", afirma Aloisio Nelmo Klein, da Universidade Federal de Santa Catarina, um dos organizadores do evento. Uma iniciativa para alcançar tal objetivo será a mesa-redonda "Ciência, Tecnologia e Inovação para um Brasil Competitivo", com representantes da ANPEI, MCT&I, FAPESP, FAPESC, EMBRACO e SBPMat, no dia 25.

A reunião tem 1500 pesquisadores inscritos, e está organizada em 17 simpósios que englobam 1750 resumos de trabalhos científicos, informa André Avelino Pasa, também da UFSC e organizador. Ao lado de físicos e químicos, estarão presentes pesquisadores das diferentes engenharias, com as de materiais, metalurgia, mecânica, química, elétrica e civil. Os campos de aplicação das pesquisas cobrem, além disso, atividades como a agricultura e medicina.

A pesquisa acadêmica brasileira na área de materiais evoluiu de forma significativa nos últimos anos, avalia Aloisio Klein, o que pode ser referendado pela qualificação dos pesquisadores internacionais comprometidos com o evento. Hoje, entretanto, os integrantes brasileiros dessa comunidade preocupam-se em levar o conhecimento para a indústria. "Na área de materiais", lembra, "não basta desenvolver o novo material. Para que ele venha se constituir em inovação, é necessário que seja homologado na produção industrial, na forma de um componente com a engenharia específica", observa. O desafio é incorporar essa inovação ao sistema produtivo. Isso se deve à pouca, ou quase inexistente, infraestrutura do país para viabilizar a passagem da escala de laboratório para a industrial. Aqui, acrescenta, são necessários projeto e prototipagem de componentes para testes. Assim como a produção de lotes em escala piloto para homologação do material. Essa realidade se reflete no ainda baixo número de patentes registradas pelo Brasil no mercado mundial. "Precisamos ser mais eficientes para levar essa tecnologia ao setor produtivo", afirma o coordenador.


Fonte: Carlos Martins (Assessoria de Imprensa da SBQ)






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