27/9/2012
Novos acordos firmados com a iniciativa privada prevê oferta de bolsas no âmbito do Ciência sem Fronteiras
O programa Ciência sem Fronteiras tem dois novos parceiros. Nesta sexta-feira, 21, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, assinou em São Paulo termo de cooperação com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) que prevê a doação, pela entidade e suas associadas, de 6,5 mil bolsas de estudo à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de NÃvel Superior (Capes) do Ministério da Educação, no valor de aproximadamente US$ 180 milhões. O acordo envolve também o Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e Tecnológico (CNPq) do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação. Um outro acordo foi firmado com a Eletrobras.
Ao falar sobre a crise econômica global, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou que o paÃs tem as ferramentas para a geração de emprego e o fortalecimento do mercado interno. Segundo ele, o governo brasileiro aposta na sustentabilidade do eixo educação, ciência e tecnologia para tornar o paÃs mais competitivo. "É o jeito Dilma de ser Keynes."
O presidente da Capes, Jorge Guimarães, presente à solenidade, reiterou a importância da parceria do governo com o setor privado. Ele lembrou o impacto positivo que os investimentos em recursos humanos têm no desenvolvimento da economia. "Estados que reúnem jovens com maior nÃvel de formação atraem naturalmente maior número de empresas estrangeiras e de investimentos e fortalecem o progresso", afirmou.
Meta
Lançado em dezembro de 2011, o programa Ciência sem Fronteiras já concedeu 16.788 bolsas de estudos — 8.762 da Capes e 8.036 do CNPq. A meta do programa é oferecer 101 mil bolsas até 2015. Serão 75 mil por parte do governo federal e o restante com ajuda da iniciativa privada. A expectativa até o fim deste ano é chegar a 20 mil bolsas, com investimento aproximado de R$ 1,12 bilhão. Os editais lançados até o momento selecionaram bolsistas para intercâmbio nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Bélgica, Holanda, Espanha, Portugal, Austrália e Coréia do Sul.
O programa promove a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileiras por meio do intercâmbio e da mobilidade internacionais de estudantes, professores e pesquisadores. A oferta de bolsas prevê as modalidades graduação-sanduÃche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação — doutorado-sanduÃche, doutorado pleno e pós-doutorado.
Pelo programa, estudantes de graduação e de pós-graduação podem fazer estágio no exterior para manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, o Ciência sem Fronteiras tenta atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar, por tempo determinado, no Brasil.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social do MEC
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