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6/12/2012



Mesa-redonda destaca necessidade de mais pesquisadores na Amazônia


Com o tema “Educação e cultura para formação de cientistas e inovadores nos trópicos”, a segunda mesa-redonda do 3º Encontro Preparatório para o Fórum Mundial de Ciência 2013 despertou o interesse de pesquisadores para questões transversais da educação para o desenvolvimento social, econômico e cultural da região amazônica. O debate foi realizado na quinta-feira (29), em Manaus.

Segundo a professora da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) Arminda Mourão, quando se pensa na formação de pesquisadores na Amazônia é necessário fugir de algumas tendências mundiais que não atendem aos anseios regionais. Para tanto, o primeiro passo é entender a região para que se financie ciência e tecnologia de forma diferenciada, pautada na revisão dos processos educacionais, como forma de transformação social.

“O governo brasileiro deve otimizar o financiamento da ciência nas universidades brasileiras, para que se tenha maior atenção para a questão da inovação, principalmente investimentos na área de recursos humanos. Se não tivermos a fixação de doutores, mestres e especialistas aqui, não haverá inovação, comprometendo o desenvolvimento da região”, ressaltou Arminda, que é doutora em educação.  

A pesquisadora ressaltou que essa preocupação deve estar conciliada a um conjunto de investimentos que faça com que a região cresça. Ela citou também a formação de pesquisadores e professores pesquisadores no sistema de ensino, respeitando a diversidade e o conhecimento dos povos tradicionais, para que se possa construir ciência e tecnologia.

Diversidade

A doutora em antropologia e linguística e pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) Ana Carla Bruno também defendeu a necessidade de entender a diversidade da região. A seu ver, há muita discussão sobre a riqueza da flora e da fauna e pouca sobre a cultural.

“O pesquisador, o cientista ou o professor devem atentar sobre a diversidade cultural e estar preparados para lidar com esse universo riquíssimo que ocorre na Amazônia, observando a relação desses grupos sociais junto à natureza e à cultura. O grande problema da ciência, fazendo referência a essa questão, é a separação desses dois elementos”, completou. Leia mais sobre a mesa-redonda.

O evento na capital amazonense foi encerrado na sexta-feira (30). Saiba mais sobre os encontros preparatórios do Fórum Mundial de Ciência.


Fonte: Ascom da Fapeam






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