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24/1/2013



Inovação e tecnologia para tratamento de passivos ambientais da mineração de urânio


BNDES aprova R$ 9,8 milhões para projeto que busca desenvolver solução inovadora para tratamento de águas e solos contaminados utilizando tecnologia com gás ozônio.

A Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), a empresa Brasil Ozônio e o BNDES se uniram em torno de um projeto audacioso: encontrar solução tecnológica para o tratamento de passivos ambientais resultantes das atividades de mineração. "As regiões próximas às minas tipicamente sofrem com o fenômeno da Drenagem Ácida de Mina (DAM), conseqüência danosa de uma atividade econômica importante para o Brasil, que resulta na contaminação de solos e rios", afirma o pesquisador líder do projeto, o Prof. Elídio Angioletto, da UNESC. "E a aplicação de gás ozônio para oxidação dos metais pesados presentes nas águas ácidas que resultam da DAM se apresenta como uma solução inovadora e mais eficiente para minimizar esse problema", complementa.

O projeto de pesquisa é resultado de diversos ensaios e testes realizados em parceria com a empresa Brasil Ozônio, especializada em máquinas e equipamentos que utilizam essa tecnologia, e com a INB, empresa pública responsável pela mineração de urânio no Brasil. "Os resultados preliminares foram animadores", afirma Maurício de Almeida Ribeiro, gerente da Unidade de Tratamento de Minério (UTM) da INB em Poços de Caldas (MG), local onde foi realizada exploração de urânio nas décadas de 80 e 90 e que deverá abrigar a planta-piloto que será construída para testar a tecnologia.

Desafios Tecnológicos

"Um dos principais entraves para inovações desse tipo é o risco tecnológico inerente ao aumento da escala durante a fase de desenvolvimento da tecnologia", ressalta Samy Menasce, sócio-diretor da Brasil Ozônio. Nesse sentido, o apoio não reembolsável do BNDES em benefício da Instituição Tecnológica (UNESC), com recursos do Fundo Tecnológico (Funtec), é fundamental para viabilizar os investimentos necessários. "Vamos aportar R$ 9,8 milhões nesse projeto", ressalta Marcio Macedo, Chefe de Departamento da Área de Meio Ambiente do BNDES. A Brasil Ozônio, empresa interveniente da operação, deverá aportar o equivalente a R$ 1,2 milhão na execução do projeto. "Uma das vantagens dessa estrutura de projeto que promovemos é a parceria Universidade-Empresa, com uma definição de papéis complementares que favorecem a inovação", afirma.

O projeto conta também com a participação de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) e da Comissão de Energia Nuclear (CNEN). Está prevista também a realização de testes na região de Criciúma, para avaliar o desempenho da tecnologia junto aos passivos ambientais associados às minas de carvão mineral.

O início do está previsto para o 1º trimestre de 2013, após a obtenção da autorização do IBAMA.


Fonte: Indústrias Nucleares do Brasil (INB)






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