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7/2/2013



Reunião na ABC sobre o uso do termo 'olimpíadas' em eventos científicos e educacionais


Tendo em vista contribuir para esclarecer a questão do uso da palavra "olimpíada" em eventos científicos e educacionais, o secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luis Manuel Rebelo Fernandes, sugeriu ao presidente da Academia Brasileira de Ciências, Jacob Palis, uma reunião na ABC.

>No final da tarde de 29 de janeiro reuniram-se na sede da Academia os próprios organizadores - Fernandes e Palis, - e compareceram a diretora da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) Maria Lucia Maciel, o diretor do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) César Leopoldo Camacho, o presidente da Sociedade Brasileira de Química (SBQ) Vitor Francisco Ferreira e o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman.

Palis solicitou a Camacho que fizesse um breve relato sobre a Olimpíada Brasileira de Matemática para as Escolas Publicas (OBMEP) e este ressaltou o sucesso dessa iniciativa, apontando sua abrangência nacional, com a participação de mais de 19 milhões de alunos de escolas públicas oriundos de quase todos os municípios e quase todas as escolas publicas do país. Destacou ainda que os melhor classificados recebem uma bolsa de iniciação científica júnior e orientação até entrarem na universidade, quando passam a receber uma bolsa de iniciação científica e, paralelamente a outros cursos de graduação, podem fazer um mestrado em matemática em dois anos. Recebem, ainda, diploma e medalha, em cerimônias que têm sido realizadas no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com a presença da Presidenta Dilma, tratando-se portanto de uma olimpíada com grande impacto científico e social. 

Vitor Ferreira explicou então a importância da Olimpíada Brasileira de Química, cujos participantes mais bem classificados são enviados para a Olimpíada Internacional, o que também ocorre em relação a outras olimpíadas científicas - como a de matemática, física e diversas outras áreas, contribuindo para ressaltar positivamente a presença brasileira no cenário internacional. 

Nuzman explicou que o Brasil é signatário do Tratado de Nairóbi, que regulamente as atividades das olimpíadas e dos jogos olímpicos. Informou que o proprietário do termo "olimpíadas" não é o COB e sim o Comitê Olímpico Internacional (COI), mas que o COB tem que zelar pelo logotipo e pela não-exploração comercial do termo "olimpíada". Disse também que seria interessante, para melhor explicar a posição do COB sobre o assunto, ter dados mínimos sobre as olimpíadas internacionais científicas e educacionais de que o Brasil participa, indicando quais são elas, desde quando existem, o número de países participantes e, na medida possível, como são organizadas. A ABC contará com o apoio da SBPC para entrar em contato com as Sociedades Científicas, solicitando a colaboração das mesmas para obtenção destes dados. Muitas destas olimpíadas científicas, certamente, satisfazem as condições indicadas.


Nota do presidente da Academia Brasileira de Ciências:Julgamos que os esclarecimentos do Dr. Nuzman  podem ser úteis aos organizadores de nossas olimpíadas científicas e educacionais. Por outro lado, não entendemos que o patrocínio parcial ou total de eventos científicos e educacionais por fundações privadas represente necessariamente exploração comercial da palavra "olimpíada". (Jacob Palis)


Fonte: Notícias da ABC






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