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7/3/2013



36ª REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA
Química sem Fronteiras


36ª Reunião Anual terá curso sobre luz síncrotron



A partir de 2016, o Brasil contará com um novo laboratório de luz síncrotron dotado de tecnologia de terceira geração, hoje disponível apenas nos centros internacionais mais avançados. Essa conquista amplia os recursos para os pesquisadores brasileiros que vêm utilizando em escala crescente as ferramentas do atual LNLS, em projetos envolvendo a elucidação da estrutura de materiais. Conhecer o potencial desses recursos e como devem ser utilizados é uma bagagem valiosa para estudantes de química, graduandos e pós-graduandos. Esse conhecimento estará à disposição dos participantes da 36ª Reunião Anual da SBQ através do minicurso "Desvendando os segredos da matéria com luz síncrotron".

O minicurso será apresentado pelos professores Victor Hugo Vitorino Sarmento (UFS) e José Maurício Almeida Caiut (FFCLRP/USP). Durante as três manhãs que somam a carga horária da formação, eles terão a tarefa de mostrar os conceitos básicos e formas de aplicação do feixe de luz. O roteiro, explica Victor Hugo, passa pela interação entre luz e matéria, fala sobre o espectro eletromagnético e aborda as técnicas de análise por luz síncrotron. "Essa formação permite a um aluno de iniciação científica, por exemplo, descobrir que poderá utilizar as ferramentas do laboratório em sua pesquisa", afirma.

Ele lembra que a tecnologia pode ser utilizada nas diferentes áreas de estudo, além de materiais, que é seu campo de atuação. Como em biologia molecular e estrutural, medicina e nanotecnologia. "Hoje estamos assistindo a um aumento exponencial do número de usuários", nota Victor Hugo, que integra o Comitê de Usuários do LNLS. Existem algumas linhas de luz, como as de espalhamento de raio-X a baixo ângulo (SAXS), e as de absorção de raio-X (DXAS e XAFS), para as quais a demanda é alta. Mas acontece também, observa, que dependendo do problema a ser solucionado o pesquisador não consegue obter resposta no atual laboratório. Assim usuários submetem projetos para laboratórios de luz síncrotron de terceira geração o exterior.

Sirius – O Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, em Campinas, cujo projeto começou a ser desenvolvido em 1983, entrou em operação em 1997, e se destacou como o primeiro em países do Hemisfério Sul. Ele atende pesquisadores da universidade e indústrias que, de outra forma, precisariam recorrer a instalações no exterior. Com uma fonte síncrotron de segunda geração, ele apresenta limitações diante da evolução da tecnologia. O novo laboratório, Sirius, de terceira geração, está em construção e deverá entrar em operação em 2016. Vai dispor de um prédio de 43 mil m2 para abrigar o acelerador de elétrons e até 45 linhas de luz. O valor total do empreendimento é de R$ 650 milhões.

Com informações da ASCOM do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM)


Fonte: Carlos Martins (Assessoria de Imprensa da SBQ)






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