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14/3/2013



Abertas as inscrições 2013 para o Programa L'Oréal-ABC-Unesco para Mulheres na Ciência


O Programa L'Oréal-ABC-Unesco para Mulheres na Ciência, realizado em parceria com a Unesco e com a Academia Brasileira de Ciências (ABC), está com as inscrições abertas. Em sua oitava edição brasileira, a premiação tem por objetivo incentivar a presença da mulher na linha de frente do conhecimento e garantir visibilidade ao trabalho das pesquisadoras, além de oferecer condições favoráveis para a continuidade de projetos por meio do auxílio financeiro. As participantes têm até o dia 13 de maio para se inscrever no site http://loreal.abc.org.br/.

Podem se inscrever no programa cientistas das áreas de Ciências Biomédicas, Biológicas e da Saúde, Ciências Físicas, Ciências Matemáticas e Ciências Químicas. Cada profissional vencedora recebe bolsa-auxílio no valor equivalente a US$ 20 mil. Lançado em 2006, o programa já beneficiou ao todo 47 jovens cientistas no país, distribuindo mais de R$ 1,9 milhão em bolsas-auxílio.

O júri é presidido pelo Prof. Jacob Palis, presidente da ABC, e conta com um especialista da Unesco, um da L'Oréal e oito pesquisadores membros da Academia Brasileira de Ciências, dentre eles o ex-presidente e atual conselheiro da SBQ, Prof. Jailson Bittencourt de Andrade. A premiação será em outubro de 2013, no Rio de Janeiro.

Brasileira conquista Prêmio Internacional For Women In Science

A física Marcia Barbosa é uma das vencedoras do For Women In Science, primeiro prêmio dedicado a cientistas mulheres em todo o mundo, oferecido por uma parceria da  L'Oréal e Unesco. Como forma de reconhecer toda a sua carreira acadêmica e realizações como pesquisadora, Marcia receberá o prêmio no valor equivalente a U$ 100 mil.

A cada ano, cinco notáveis cientistas, uma por continente, são reconhecidas por suas contribuições ao progresso científico. A professora e diretora do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul é a quinta brasileira a ganhar o prêmio internacional representando a América Latina. O reconhecimento se deve ao fato da cientista ter descoberto uma das particularidades da água que pode levar a uma melhor compreensão de como ocorrem os terremotos, além de esclarecer como as proteínas estão estruturadas, informação importante para o tratamento de diversas doenças. Tamanha a importância do tema para o mundo, a Unesco nomeou 2013 como Ano Internacional de Cooperação pela Água. Foram premiadas, também, cientistas da Nigéria, Japão, Reino Unido e Estados Unidos. 

Em 14 anos de existência, a iniciativa premiou 72 notáveis cientistas de 30 países diferentes, entre elas as brasileiras Mayana Zatz, geneticista da USP; Belita Koiller, física da UFRJ; Lucia Previato, biomédica da UFRJ; e a astrofísica Beatriz Barbuy, da USP. As laureadas internacionais Ada Yonath e Elizabeth Blackburn foram agraciadas, em 2009, com o Prêmio Nobel de Química e de Medicina, respectivamente.

Até o final do ano de 2013, 1729 mulheres cientistas de mais de 100 países serão beneficiadas pelo programa. A versão brasileira do programa nasceu em 2006, com o nome Para Mulheres na Ciência e já premiou 47 jovens cientistas. A cerimônia de premiação será em Paris, em 28 de março de 2013. 

Mulheres na Ciência

A ciência era tradicionalmente um campo masculino, mas esforços têm sido feitos para ajustar este desequilíbrio. Apesar disto, estatísticas atuais mostram a necessidade de melhoria:

  • Apenas 32% dos cientistas empregados e engenheiros dos Estados Unidos são mulheres;
  • Menos de 30% dos físicos, engenheiros e cientistas da computação no mundo são mulheres;
  • Apenas 12% dos cargos de "decisão" nas universidades e setor privado são ocupados por mulheres;
  • As mulheres brasileiras passaram a ser maioria entre os doutores titulados no Brasil a partir do ano de 2004, com 51% do total, porcentagem que vem se mantendo. O Brasil é pioneiro entre os países que conseguiram alcançar esse marco histórico da igualdade de gênero no nível mais elevado da formação educacional.*
  • Apesar de ainda buscarem formação em áreas específicas tradicionalmente femininas, em 1996, as mulheres eram apenas 43% dos doutores titulados no Brasil. Somente as mulheres italianas alcançam o mesmo destaque, com a mesma porcentagem. Nos Estados Unidos, a fatia é de 47,7% e, na França, 41,7%. As alemãs detêm 39% dos títulos, enquanto na Suíça ficam com 36,9% e, no Japão, 24,9%.*
  • Contudo, no meio acadêmico com um todo, apenas 12,5% é composto por mulheres.*
    *Fonte: Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE)

Outras informações sobre o Programa L'Oréal/Unesco para Mulheres na Ciência aqui.

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Fonte: Academia Brasileira de Ciências






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