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14/3/2013



Acordo pretende ampliar a participação feminina na ciência e tecnologia


Fotos: Marcelo Gondim

Foi assinado hoje (12), no Palácio do Planalto, em Brasília, um acordo de cooperação técnica voltado para o desenvolvimento de ações que fortaleçam a participação feminina nas áreas ligadas à ciência e tecnologia, durante evento de lançamento do Programa Mulheres: Viver sem violência. A cooperação prevê a elaboração de chamada pública para apoio a projetos de extensão universitária e a realização de feira direcionada a divulgação dos projetos femininos. A duração inicial deste acordo será de dois anos.

O documento foi assinado pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antonio Raupp, a ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM), Eleonora Menecucci, o ministro da Educação (MEC), Aloizio Mercadante, o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva e a presidenta da Petrobras, Graça Foster.

O objetivo é estabelecer condições de cooperação mútua para o desenvolvimento do Programa Meninas e Jovens Fazendo Ciência, que visa ampliar o número de jovens mulheres nas profissões e carreiras científicas e tecnológicas, e contribuir para a melhoria da qualidade do ensino de ciências nas escolas públicas.

A SPM será responsável por coordenar e monitorar as ações, participar da elaboração do texto da chamada pública e promover as atividades. Ao MCTI caberá indicar os Institutos de Pesquisa que integrarão a chamada, que será consolidada pelo CNPq.

O MEC será responsável por indicar as escolas do ensino médio para escolha dos coordenadores ou pesquisadores que definirão suas equipes nos projetos de extensão universitária e indicar instituições federais que executarão a Feira de Projeto. Já a Petrobras deve indicar mulheres e dirigentes de empresas para participar da Feira de Projetos e sugerir visitas destinadas as alunas que participarem dos projetos.

Programa - Já o programa Mulher: Viver sem Violência pretende investir R$ 265 milhões, entre 2013 e 2014, para atender mulheres em situação de violência. O programa prevê a criação de centros integrados de serviços, denominado Casa da Mulher Brasileira, que deverão atender cerca de 200 pessoas por dia, segundo previsão inicial. Foi anunciado que haverá a criação de uma casa em cada estado brasileiro.

"Queremos que esse seja um país com tolerância abaixo de zero. Porque esse crime envergonha a sociedade, esse crime envergonha as famílias, esse crime envergonha homens e mulheres", ressaltou a presidenta Dilma Rousseff, durante o lançamento do programa.

Além dos atendimentos sociais e de saúde destinado às mulheres, os centros oferecerão serviços relacionados ao trabalho, emprego e renda e espaço para crianças. "Ali, elas terão a força das várias faces da república", disse Dilma. "Nenhum país moderno e nação desenvolvida pode se dar o luxo de desprezar a energia das mulheres com o risco de comprometer o seu futuro", observou a presidenta.


Fonte: Assessoria de Comunicação Social do CNPq






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