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21/3/2013



Ciência sem Fronteiras é destaque na Coreia do Sul


A analista em ciência e tecnologia do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), Lisandra Santos, destaca o bom desempenho das atividades de estágio nas indústrias sul-coreanas pelo primeiro grupo de bolsistas do programa Ciência sem Fronteiras (CsF), que desembarcou no país asiático em 2012.

Segundo ela, em janeiro e fevereiro deste ano, houve uma participação de 84% dos estudantes nas empresas locais, patamar que supera a média de estágios do CsF como um todo, que é de 27%. O índice, disse Lisandra, é fruto do esforço da Embaixada do Brasil em Seul, que gerenciou e intermediou as oportunidades junto ao setor privado.

As considerações foram feitas durante o 2º encontro dos 180 bolsistas do CsF que estão na Coreia do Sul, realizado no último dia 10, na Hanyang University, em Seul. O evento foi organizado pela Embaixada do Brasil em Seul, pela Korean Foundation for the Promotion of Private School (KFPP) e pelo CNPq/MCTI, por meio do Programa de Apoio a Estudantes Brasileiros (Paeb), do Ministério das Relações Exteriores.

O embaixador do Brasil em Seul, Edmundo Fujita, elogiou a escolha dos alunos pelo país asiático. Na avaliação dele, isso demonstra um “alto grau de seriedade” em razão da excelência educacional sul-coreana, da visão pela garantia de estudos nas melhores universidades do país e do acesso a estágios em empresas de renome mundial.

De acordo com Fujita, o país já está entre os cinco maiores parceiros do Brasil em termos comerciais e de investimentos, o que pode significar mais oportunidades de emprego de alta qualificação após retorno dos estudantes ao Brasil.

Estágios - Além de passarem o semestre em instituições de ensino de renome internacional, os bolsistas do CsF Coreia do Sul puderam adquirir, por meio dos estágios, um complemento técnico e prático à  base teórica de suas áreas.

Entre várias opções de empresas, sete estudantes optaram pela siderúrgica Posco, durante quatro semanas, parte do período que compreende o recesso acadêmico.

“A empresa é a terceira maior siderúrgica do mundo e a maior da Coreia do Sul. Eu fiquei no departamento de laminação a quente, no time de desenvolvimento de tecnologia contou João Pedro Alves, estudante de engenharia industrial na Hanyang University. “O estágio foi muito interessante, pois foi possível aprender como funciona todo o processo de laminação, o sistema automatizado e de controle”.

Débora Baek, aluna de engenharia de produção no Korea Advanced Institute of Science and Technology (Kaist), a experiência despertou nela o interesse pelo setor. “Ali pude conhecer a cultura empresarial sul-coreana. Por causa do estágio me interessei pelo ramo de siderurgia e trabalhar na Posco no Brasil é algo para ser levado em consideração na minha carreira profissional”.

Durante os meses de janeiro e fevereiro, a Hyundai Steel recebeu 44 bolsistas matriculados em universidades coreanas para um programa de estágio de cinco semanas. É a primeira vez que o grupo abre suas portas para estágio de estudantes estrangeiros.

Além do desafio de trabalhar em uma grande empresa, Marília Vier Becker, aluna de engenharia química na Hanyang University, participou da equipe de desenvolvimento tecnológico do meio ambiente.

“Pude contar com uma equipe maravilhosa de engenheiros que me ajudaram no desenvolvimento do meu projeto, pois sempre estavam dispostos a me explicar novos conceitos e compartilhar experiências. O apoio deles foi fundamental durante o meu estágio”.

As empresas e o CsF - A Posco exporta aço para mais de 60 países. Em 2012 produziu 38 milhões de toneladas de aço bruto e ocupava a 30ª posição entre as 100 empresas mais sustentáveis no mundo, segundo o World Economic Forum (WEF). Por quatro anos consecutivos, lidera a primeira da lista das siderúrgicas mais competitivas pelo World Steel Dynamics.

A companhia está interessada em estreitar relações com os estudantes brasileiros nas áreas de ciências e engenharia e, por esta razão, está ativamente comprometida com o patrocínio do Ciência sem Fronteiras na Coreia do Sul. O suporte da Posco é feito de duas maneiras: oferecendo oportunidades de estágio para estudantes brasileiros e investindo US$ 300 mil em um período de três anos (2013 – 2015) para o programa do governo brasileiro.

A Hyundai Motors e suas afiliadas - Hyundai Motor Company, Hyundai Mobis, Hyundai Rotem, Hyundai Engineering & Construction, Hyundai Steel, Hyundai Glovis e Hyundai Hysco - também são apoiadoras do CsF.

No próximo período de recesso acadêmico (julho e agosto/2013), o grupo abrirá 60 oportunidades de estágio na Coreia do Sul. A empresa também contribui financeiramente com o programa, com US$ 1,5 milhão investido até 2014.


Fonte: Embaixada do Brasil em Seul, CNPq, Posco e Hyundai Motor Group






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