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21/3/2013



Inova Empresa abre subvenção de R$ 30 milhões para nanotecnologia


O desenvolvimento de produtos inovadores com base em nanotecnologia tem R$ 30 milhões em recursos de subvenção econômica, não reembolsáveis, para empresas brasileiras de qualquer tamanho. Parte do primeiro pacote do Plano Inova Empresa, lançado no dia 14/03, a seleção pública apoia pesquisas que envolvam risco tecnológico e oportunidades de mercado.

“Quando você pensa em inovação em produtos de alta performance e alto valor agregado, não há futuro industrial sem a nanotecnologia”, diz o coordenador-geral de Micro e Nanotecnologias do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Flávio Plentz. “Ela já está e vai estar cada vez mais no cerne de qualquer inovação revolucionária. Dentro desse espírito, o governo federal apoia a inovação em áreas estratégicas para o Brasil, identificadas por carregar competência nacional e potencial de mercado mundial para as empresas”, complementa.

Sob execução da Finep, agência financiadora vinculada ao MCTI, os R$ 30 milhões vêm do Fundo Nacional de Ciência e Tecnologia (FNDCT) e contemplam projetos relacionados a plásticos e borrachas (R$ 12 milhões), papel e celulose (R$ 10 milhões) e higiene pessoal, perfumaria e cosméticos (R$ 8 milhões). O prazo para as empresas enviarem propostas termina em 16 de maio.

Fomento

De acordo com Plentz, a escolha dos temas apoiados teve como base sugestões do Comitê Interministerial de Nanotecnologia e pesquisas de mercado. “Em plásticos e borrachas, por exemplo, para estreitar o enfoque, nos ancoramos num estudo que apontava que o Brasil tem um grande mercado para embalagens”, conta o coordenador. “A nanotecnologia pode ajudar a preservar o alimento, que não oxida e mantém suas qualidades.”

Os R$ 12 milhões destinados a plásticos e borrachas buscam incentivar o desenvolvimento de produtos com barreiras de gases ou umidade – característica útil em embalagens e até em bolas de tênis, para retardar o esvaziamento –, mas uma segunda linha inclui propriedades antimicrobianas, possível em geladeiras, máquinas de lavar e meias que evitam chulé.

Em papel e celulose, Plentz destacou que os produtos, como nanofibras e nanopartículas, devem ser feitos a partir de biomassa. “Consideramos isso estratégico, tendo em vista a disponibilidade da matéria-prima no Brasil e a competência nacional na produção”, explica. “E a nanocelulose está ganhando muita atenção internacional”. As inovações podem conferir propriedades de resistência e flexibilidade a polímeros, como PVC e garrafas PET.

Consolidado no cenário nacional, o tema de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos já lançou produtos de sucesso, como protetores solares. “É uma área da nanotecnologia em que o Brasil tem conhecimento”, informa Plentz. “Realmente temos mercado e empresas trabalhando de forma consistente.”


Fonte: Rodrigo PdGuerra - Ascom do MCTI






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