20/6/2013
Programa Sisbiota precisa estar em uma polÃtica de Estado, afirmam especialistas
O primeiro seminário de avaliação e integração do programa destinado ao fomento do Sistema Nacional de Pesquisa em Biodiversidade (Sisbiota Brasil), realizado no Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e Tecnológico (CNPq), em BrasÃlia, resultou em uma série de recomendações efetuadas pelo Comitê Avaliador, ratificadas pelos participantes do seminário.
A questão central defendida por todos se refere à continuidade do programa, embasada nos resultados positivos alcançados até o momento e nas perspectivas de integração e de sÃntese do conhecimento apresentadas pelas pesquisas. Para atingir este objetivo, foi recomendada a inserção do Sisbiota em uma polÃtica de Estado e no planejamento do orçamento das polÃticas públicas de ciência, tecnologia e inovação.
Entre os resultados foram apontados como destaque: o expressivo aporte sobre o conhecimento da biodiversidade brasileira, abrangendo a descoberta de espécies novas, de diferentes grupos taxonômicos; a ampliação do conhecimento sobre os padrões e processos relacionados à biodiversidade, demonstrando o impacto da ação humana; a criação de metodologias para a padronização de coletas; a identificação de potenciais recursos biotecnológicos e de usos sustentáveis da biodiversidade.
Entre as dificuldades encontradas pelos pesquisadores estão o atraso na liberação dos recursos destinado ao programa e as alterações das condições climáticas, que interferiram na programação das coletas, gerando atraso no cronograma de execução de pesquisas.
Conforme avaliação do Comitê, a relevância dessas pesquisas é importante para a conservação da biodiversidade, pois fornece subsÃdios cientÃficos para a definição de áreas prioritárias. Foi recomendado ainda pelo comitê, o aprimoramento das estratégias de educação e divulgação cientÃfica dos projetos aprovados.
A reunião contou com a presença de 115 participantes, entre eles oito avaliadores do comitê, 39 coordenadores propostas, abrangendo 186 projetos, membros de equipes, e representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Ministério do Meio Ambiente (MMA), das Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e participantes do CNPq.
Fonte: Agência Gestão CT&I com informações do CNPq
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