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11/7/2013



Ministro anuncia continuidade do Programa INCT durante o seminário de avaliação em Brasília


O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antonio Raupp, anunciou no dia 02/07, na abertura do II Seminário de Acompanhamento e Avaliação dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), a continuidade do financiamento ao Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia. O evento segue até o dia 04 de julho, no Hotel Royal Tulip, em Brasília.

De acordo com Raupp, o lançamento do edital destinado à continuidade e formação de novos INCTs deve ser formatado a partir da avaliação dos resultados no seminário. "A contribuição que esses institutos podem dar não é irrisória, ela perpassa diretamente pela fronteira da ciência. Faremos um investimento igual ou superior no programa com o lançamento de um novo edital", disse.

Sobre a avaliação dos resultados, o ministro disse acreditar que os institutos possuem potencial para produzir o conhecimento necessário para a geração da ciência em alto nível, beneficiando assim à sociedade. "Esses institutos devem ser avaliados de forma muito mais detalhada, pois são redes de pesquisa com grande potencial e podem gerar resultados concretos e diretos para a sociedade", afirmou.

O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva, detalhou quais serão os critérios para a avaliação, entre os quais estão o estado da arte alcançado pelos projetos, a produção científica obtida, a formação de recursos humanos, a interação com o setor produtivo e a transferência do conhecimento e tecnologia. "O foco desta avaliação é absolutamente os resultados. Compreendemos que existem diferentes estágios entre os INCTs, mas não podemos abrir mão deste critério", informou. "Esses resultados devem ser contextualizados sobre a perspectiva de como irão beneficiar a sociedade", complementou Glaucius Oliva.

O secretário da Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (MS), Carlos Gadelha, ressaltou a contribuição da ciência para a área da saúde. "Hoje, a agenda de ciência e tecnologia adquiriu um papel central na saúde brasileira. Ela será fundamental na meta de alcançarmos o que compreende a constituição sobre o acesso universal à saúde", afirmou.

Gadelha acredita que a ciência pode ser utilizada para proporcionar benefícios sociais, além da geração de maior competitividade na área da saúde. "Além da participação endógena, temos que ter ainda maior participação nas políticas sociais. Devemos discutir, por exemplo, como a ciência pode contribuir para a diminuição da indução nos partos, para que haja cada vez mais partos naturais", disse.

O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães, relatou que os INCTs já contribuíram para a instituição nortear políticas públicas de educação. "Nós já utilizamos os temas desenvolvidos pelos INCTs para nortear ações internacionais, como na relação com instituições como Harvard e Cambridge", afirmou. "Outro resultado satisfatório a partir da produção dos INCTs é a criação de cursos de graduação que surgiram através dos temas trabalhados nas redes de pesquisa", concluiu.

O presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), Mário Borges Neto, também esteve presente na mesa de abertura do evento, representando o Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap).


Fonte: Coordenação de Comunicação Social do CNPq






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