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21/01/2016



Quatro brasileiros estão entre os 3.126 "mais influentes" cientistas do mundo


 
  Estudo publicado pela Thomson Reuters identifica os pesquisadores mais citados entre 2003 e 2013 em 21 áreas do conhecimento (foto: Thomson Reuters)

Quatro brasileiros estão entre os 3.126 "mais brilhantes" cientistas em todo o mundo, de acordo com o relatório The World's Most Influential Scientific Minds 2015, publicado pela Thomson Reuters.

Os "mais brilhantes", e mais influentes, entre os cerca de 9 milhões de pesquisadores contabilizados pela Thomson Reuters correspondem aos cientistas cujos artigos foram os mais citados ao longo de um período de 11 anos, entre 2003 e 2013.

Paulo Artaxo, do Departamento de Física da Universidade de São Paulo, na área de Geociências; Álvaro Avezum, do Instituto de Cardiologia Dante Pazzanese (Medicina Clínica); Ado Jorio, da Universidade Federal de Minas Gerais (Física); e Adriano Nunes-Nesi, da Universidade Federal de Viçosa (Ciências das Plantas e dos Animais), integram esse pelotão de elite.

De acordo com a metodologia adotada pela Thomson Reuters, estes 3.126 cientistas são responsáveis por 1% dos artigos mais citados em 21 áreas de pesquisa. Artaxo, por exemplo, está entre os 148 mais citados em Geociências; Jorio, por sua vez, está entre os 119 da Física.

Dentre esse grupo de elite, o estudo identificou os mais populares – responsáveis por 0,1% dos papers mais citados. Com 19 nomes, a lista é encabeçada, pelo segundo ano consecutivo, por Stacey B. Gabriel, do Broad Institute of MIT e Harvard, com 25 artigos muito populares e que incluem suas contribuições ao projeto Atlas do Genoma do Câncer. A área de genômica, com 198 cientistas no pelotão de elite, tem sete representantes nessa seleta lista, sendo seis do Broad Institute of MIT e Harvard.

Quase a metade dos 3.126 pesquisadores está vinculada a instituições sediadas nos Estados Unidos. Os demais se distribuem entre instituições do Reino Unido, Alemanha, China, Austrália, Canadá, Holanda, Japão, França, Suíça, Arábia Saudita e Espanha.

Entre as 21 áreas de pesquisa classificadas, as maiores – por mais prolíficas – são as das Ciências da Vida: Medicina Clínica, Biologia e Bioquímica e Biologia Molecular e Genética. Ciências da Computação, Matemática e Economia e Negócios reúnem um número menor de pesquisadores que produzem, proporcionalmente, menos artigos.

O relatório se baseia em dados e análises realizadas pelos especialistas em bibliometria da Negócios de Intellectual Property and Science, uma unidade de negócio da Thomson Reuters. Foram avaliados mais de 120 mil papers, indexados entre 2003 e 2013, em cada área de estudo.


Fonte: Agência FAPESP








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