25/05/2016
Déficit em produtos quÃmicos recua 18,4% entre janeiro e abril
Apesar da redução em valores, crescentes volumes mostram importância do canal externo para o setor
O déficit da balança comercial de produtos quÃmicos atingiu US$ 6,4 bilhões nos quatro primeiros meses deste ano, equivalente a um recuo de 18,4% em relação ao mesmo perÃodo de 2015. De janeiro a abril de 2016, o Brasil importou US$ 10,2 bilhões e exportou US$ 3,8 bilhões em produtos quÃmicos. Na comparação com o mesmo perÃodo do ano passado, as importações diminuÃram 14,6% ao passo que as exportações recuaram 7,5%. No acumulado dos últimos 12 meses (maio de 2015 a abril de 2016), o déficit é de US$ 24,0 bilhões, menor valor observado desde 2010, quando foi registrada a cifra de US$ 20,6 bilhões.
O item resinas termoplásticas foi o mais exportado pelo PaÃs, com vendas de US$ 766,8 milhões entre janeiro e abril deste ano, o que representou um aumento de 39,2% em relação aos mesmos meses de 2015. Já os intermediários para fertilizantes permanecem como o principal grupo da pauta de importação brasileira de produtos quÃmicos, com compras de US$ 1,5 bilhão no acumulado do ano, registrando-se uma queda de 3,2% na mesma comparação.
De janeiro a abril, os produtos quÃmicos responderam por 23,9% do total de US$ 42,7 bilhões em importações e 6,8% dos US$ 55,9 bilhões em exportações realizadas pelo PaÃs. As importações de produtos quÃmicos movimentaram 10,7 milhões de toneladas e o volume das exportações chegou a 5,4 milhões de toneladas, aumentos respectivamente de 10,9% e de 8,7% em relação aos quatro primeiros meses de 2015.Apesar da redução do déficit em produtos quÃmicos no acumulado do ano, os resultados da balança comercial continuam sendo uma das principais preocupações do setor no PaÃs. "O aumento de volume nas trocas comerciais de produtos quÃmicos aponta que o canal externo decididamente terá papel fundamental para o setor neste ano. A manutenção da taxa de câmbio nos atuais patamares, bem como o combate contra práticas irregulares nas compras externas e a alavancagem do potencial exportador do PaÃs são condições indispensáveis para que a indústria consiga minimizar os efeitos negativos do delicado momento econômico interno", avalia Denise Naranjo, diretora de Assuntos de Comércio Exterior da Abiquim.
Fonte: Abiquim
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