11/08/2016
Organizações globais de ciência pedem que se continue a investir na ciência de longo prazo
Em documento apresentado ao comissário da Comunidade Europeia de Pesquisa, Ciência e Inovação, Carlos Moedas, as seis principais organizações cientÃficas de todo o mundo apontam três princÃpios para a continuidade e otimização do investimento público em ciência e engenharia
As seis principais organizações cientÃficas de todo o mundo, Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS), Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Associação Chinesa de Ciência e Tecnologia (CAST), Associação Europeia para a Promoção da Ciência e da Tecnologia (EuroScience), Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia (JST) e Fundação Coreana para o Avanço da Ciência e da Criatividade (KOFAC), divulgaram um documento no qual apontam três princÃpios importantes para a continuidade e otimização do investimento público em ciência e engenharia. O documento foi apresentado ao comissário da Comunidade Europeia de Pesquisa, Ciência e Inovação, Carlos Moedas, na reunião conjunta dessas organizações, realizada durante o Fórum da EuroScience 2016, na última semana de julho, em Manchester, no Reino Unido.
Segundo eles, estes princÃpios tratam de desafios sociais complexos e do desenvolvimento global econômico de longo prazo. São eles: "Quando a ciência é inequÃvoca, os tomadores de decisão devem agir de forma responsável para o bem público"; "Os investimentos públicos em P&D devem abranger a pesquisa básica e de fronteira"; e "Os governos devem apoiar a inovação também, mas, antes de tudo, a base cientÃfica".
O documento original em inglês pode ser lido aqui. A versão em português, traduzida pela SBPC, está disponÃvel aqui.
Fonte:
Jornal da Ciência
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