.: Notícias :.
Boletim Eletrônico Nº 1248

DESTAQUES:



Siga o
da SBQ


Logotipo

Visite a QNInt





capaJBCS



capaQN



capaQnesc



capaRVQ





   Notícias | Eventos | Oportunidades | Receba o Boletim | Faça a sua divulgação | Twitter | Home | SBQ



01/12/2016



Especialistas alertam para a necessidade de mais investimentos em inovação no Brasil


No projeto Sextas da Inovação, promovido pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), o coordenador do CNPq destacou que o país investe apenas 0,55% do PIB em pesquisa, desenvolvimento e inovação enquanto as demais nações emergentes destinam até 2,5%. Para o presidente da Associação de Startups e Empreendedores Digitais, fomento público é essencial, mas startups não podem ficar dependentes desse recurso

O coordenador de Apoio à Pesquisa, Desenvolvimento e Aplicações do CNPq, Alexandre Motta, participou do projeto Sextas da Inovação do Ibict. Crédito: Ascom/MCTIC

O fomento à inovação no Brasil está abaixo da média mundial e precisa ser ampliado, apontaram especialistas durante mais uma edição do projeto Sextas da Inovação, promovido pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Durante o encontro, o coordenador de Apoio à Pesquisa, Desenvolvimento e Aplicações do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Alexandre Motta, destacou que o volume de investimentos no Brasil varia de 0,3% a 0,55% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto em outros países emergentes fica entre 1% e 2,5%. Já nos países desenvolvidos, o investimento em pesquisa e inovação alcança 2% do PIB.

O coordenador do CNPq também mostrou os resultados dos programas CI-Brasil e Startup Brasil, que dão apoio a empresas na área de inovação tecnológica. Segundo ele, o Startup Brasil, criado em 2013, atua em parceria com empresas privadas, as aceleradoras. Para Motta, isso mudou completamente o viés do programa e ajudou no sucesso das startups selecionadas. Até hoje, o programa já apoiou 183 startups, sendo que 135 ainda estão funcionando.

Alexandre Motta defendeu que o Brasil precisa de pesquisadores com perfil de empresários. "Hoje, 50% do fomento público para pesquisa e desenvolvimento é para a área de humanas. O Brasil precisa desenvolver engenharia."

O presidente da Associação de Startups e Empreendedores Digitais (Asteps), Hugo Giallanza, também ressaltou o papel das incubadoras e aceleradoras para a sobrevivência das startups. Segundo ele, o índice de mortalidade dessas empresas é alto – de cada 100 apenas 1 sobrevive. As incubadoras, na avaliação dele, ajudam os novos empreendedores a entender e a inserir seus produtos no mercado. Giallanza ponderou ainda que o fomento público é essencial, mas as startups não podem ficar dependentes desse recurso. "Tem de começar com dinheiro próprio e tentar sobreviver e validar o negócio, para depois ir em busca de apoio. A maior riqueza das startups são as pessoas."


Fonte: MCTIC








Contador de visitas
Visitas

SBQ: Av. Prof. Lineu Prestes, 748 - Bloco 3 superior, sala 371 - CEP 05508-000 - Cidade Universitária - São Paulo, Brasil | Fone: +55 (11) 3032-2299