08/12/2016
Mais de 80 ICTs enviam propostas para se credenciar como Unidade Embrapii
A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) recebeu 85 propostas de instituições de ciência e tecnologia (ICTs) interessadas em obter credenciamento como uma das Unidades Embrapii. Lançado em setembro, o edital visa contratar mais cinco unidades para desenvolver projetos de inovação em parceria com empresas industriais.
O balanço foi apresentado, na última sexta-feira (2), pelo diretor-presidente da Embrapii, Jorge Guimarães, durante reunião do Conselho de Administração da organização social. A chamada contempla oito competências tecnológicas, que foram identificadas pela indústria como estratégicas. São elas: robótica, mecatrônica e manufatura avançada; quÃmica; quÃmica verde; materiais e minerais estratégicos; energia renovável; biotecnologia, biomassa e biodiversidade; tecnologia de alimentos; e biofármacos e fármacos.
"As áreas selecionadas são muito promissoras, e os estudos já mostraram que elas precisam de incentivos financeiros para que suas demandas sejam supridas. Aplicamos um razoável limite de investimentos nos planos de ação e acreditamos que eles serão bem executados", avaliou Guimarães.
Presente na reunião, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, reconheceu o esforço da Embrapii para estimular a inovação no PaÃs por meio de parcerias com ICTs e empresas. "Fico muito feliz de ver de perto o sucesso da Embrapii no estÃmulo à inovação no Brasil", disse. Embrapii.
Atualmente, a Embrapii possui 28 unidades e polos e já fechou 136 projetos em parceria com empresas no valor total de R$ 240 milhões. Por meio da cooperação com ICTs públicas ou privadas, a entidade visa compartilhar o risco na fase pré-competitiva da inovação. O financiamento da organização social obedece a seguinte regra geral: a Embrapii pode investir até 1/3 das despesas das Unidades com projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) com empresas, enquanto o restante é dividido entre a empresa parceira e a Unidade.
Ao compartilhar riscos tecnológicos, estimula-se o setor industrial a inovar mais e com maior intensidade para, assim, potencializar a força competitiva das empresas tanto no mercado interno como no mercado internacional.
Fonte: Agência Gestão CT&I/ABIPTI, com informações da Embrapii e do MCTIC
|