.: Notícias :.
Boletim Eletrônico Nº 1252

DESTAQUES:



Siga o
da SBQ


Logotipo

Visite a QNInt





capaJBCS



capaQN



capaQnesc



capaRVQ





   Notícias | Eventos | Oportunidades | Receba o Boletim | Faça a sua divulgação | Twitter | Home | SBQ



12/01/2017



Embrapii, IPT e CBMM vão produzir liga de didímio-ferro-boro


 
 Primeiros 100 gramas de didímio no Brasil foram obtidos em projeto desenvolvido em parceria entre o IPT e a CBMM, no âmbito da Embrapii (foto: IPT)

Em fevereiro de 2016, a Unidade Embrapii IPT e a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) conseguiram produzir, em escala laboratorial, o didímio metálico, constituído de elementos de terras-raras (praseodímio e neodímio), utilizado na fabricação de superímãs.

Menos de um ano depois, em janeiro de 2017, os parceiros anunciaram a segunda fase do projeto que visa a produção da liga de didímio-ferro-boro, que constitui os chamados ímãs permanentes e que são criados com elementos de terras-raras.

Envolvendo o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e a CBMM, no âmbito da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Emprapii), o novo projeto está avaliado em R$ 2,7 milhões e tem um ano para a sua implementação, de acordo com a Assessoria de Comunicação do IPT.

"A cadeia de produção dos superímãs se inicia na extração dos minérios, que é feita em Araxá (MG) pela CBMM. Depois, ocorre a concentração das terras-raras, a produção dos óxidos e a obtenção do didímio, realizada na etapa anterior", explica João Batista Ferreira Neto, pesquisador do Laboratório de Processos Metalúrgicos do IPT. "Nessa segunda etapa, o objetivo é obter a liga de didímio, ferro e boro, para então passarmos à terceira fase, em que poderemos produzir o pó da liga e o superímã em escala laboratorial", acrescentou.

Com aplicações em turbinas eólicas, carros elétricos e motores de alto desempenho, como os utilizados em eletroeletrônicos, os superímãs são produtos importantes para o fornecimento a indústrias de alto valor agregado. O mercado atual é quase completamente controlado pela China, que possui mais de 55 milhões de toneladas de reservas de terras-raras e domina toda a cadeia de produção dos ímãs.

"Depois da China, temos a maior reserva de terras-raras do mundo, com 22 milhões de toneladas, e ainda temos uma vantagem produtiva: as terras- raras estão no rejeito da extração do minério de nióbio explorado pela CBMM, de maneira que o custo de extração seria abatido do custo total de produção", esclarece o pesquisador.

Para mais informações acesse: www.ipt.br/noticia/1143-cadeia_de_superimas.htm.


Fonte: Agência FAPESP








Contador de visitas
Visitas

SBQ: Av. Prof. Lineu Prestes, 748 - Bloco 3 superior, sala 371 - CEP 05508-000 - Cidade Universitária - São Paulo, Brasil | Fone: +55 (11) 3032-2299