01/06/2017
CAUSOS DA SBQ
A fúria das capivaras
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O caso aconteceu em 2015, na 38ª Reunião Anual, em Águas de Lindóia-SP.
Era a primeira RA que a minha colega de trabalho participava e também era a sua primeira vez em Águas de Lindóia.
Ao final do evento, ela pediu que eu desse uma volta com ela, para que pudesse conhecer um pouco mais a cidade. Nossa caminhada começou indo até a praça em frente ao Hotel Monte Real. A praça Adhemar de Barros, projetada por Burle Marx, é muito procurada pelos turistas para caminhadas por causa dos seus belos jardins e do lago com fonte luminosa e sonora, o que torna o ambiente bastante acolhedor. Não foi o caso naquela fatídica noite...
Caminhamos alguns metros e, logo à frente, perto de uma banca de jornal, havia alguns animais comendo. Minha colega olhou fixamente para a cena e falou "não se preocupe, são cachorros! Vamos lá!". Eu, com receio de me aproximar, fui parando no meio do caminho e dizendo que eram capivaras e que era melhor voltarmos para o hotel. Estava escuro, mas ela continuava andando em direção aos animais, por mais que eu pedisse para voltar. Foi quando de repente...
A capivara maior veio em nossa direção em passos curtos, enquanto o restante da família saiu de trás da banca de jornal em passos largos e ligeiros. Eram muitas. Mais do que consigo me lembrar!
Corremos, desesperadamente, até o hotel. Chegamos completamente sem ar e tivemos que disfarçar, pois acontecia no salão próximo à entrada o coquetel de encerramento da RA. Muita gente alegre e contente e nós duas com olhares assustados e desesperados. Mas acredito que ninguém percebeu.
Estava tarde e não tinha uma alma viva na rua, só as duas "atletas do quarteirão". Eu não imaginava que era capaz de correr tanto.
Há quem duvide que capivara corra atrás de gente, mas eu estou aqui para contar a história e acreditem, elas correm e não é pouco!!!!
Fonte: Rosangela Fernandes (Webmaster/Boletim da SBQ)
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