22/06/2017
IUPAC-2017 deixará
São Paulo mais internacional e científica do que nunca
Evento trará representantes oficiais de 43 países, e sociedades científicas debaterão o futuro das ciências químicas
Com delegados oficiais das sociedades químicas de 43 países, o 46º Congresso Mundial de Química (IUPAC-2017) e a 49ª Assembleia Geral da IUPAC deixarão a cidade São Paulo mais internacional e mais científica do que nunca, na semana de 9 a 14 de julho. São esperados em torno de 3 mil participantes de todos os continentes para este evento centenário que pela primeira vez é realizado no continente sul-americano. Entre as sociedades químicas presentes estarão as dos países com maior produção da indústria química mundial, como China, EUA, Japão, Coréia, Alemanha, Índia, França e Brasil.
"É uma situação inédita para o Brasil, que jamais reuniu tantos e tão bons cientistas", afirma o Professor Adriano D. Andricopulo (IFSC-USP), presidente do Comitê Organizador da IUPAC-2017 e ex-presidente da SBQ.
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Prof. Adriano Andricopulo, presidente do Comitê Organizador: "É uma oportunidade única de reunirmos na mesma sala representantes da Química de diversos países. Queremos conhecer a visão de cada um, entender suas perspectivas de curto prazo e seus sonhos para o longo prazo, quais as dificuldades e oportunidades globais e locais."
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A presença de dezenas de sociedades científicas motivou os organizadores do evento a realizar um painel de discussões sobre o "Futuro das Ciências Químicas", que reunirá representantes de cinco sociedades (China, EUA, Alemanha, Grã-Bretanha e Brasil), mais um representante da Associação Brasileira da Indústria Química, o presidente e o secretário-geral da IUPAC. A mediação será feita pelo Professor Paulo Cezar Vieira (UFSCAR), ex-presidente da SBQ e ex-presidente da FLAQ.
"É uma oportunidade única de reunirmos na mesma sala representantes da Química de diversos países. Queremos conhecer a visão de cada um, entender suas perspectivas de curto prazo e seus sonhos para o longo prazo, quais as dificuldades e oportunidades globais e locais", explica Andricopulo. "Não tenho dúvidas de que a Química é a ciência que mais contribuirá para a humanidade neste século."
O Painel tem um formato de falas curtas e amplo espaço para perguntas da plateia, e cada participante irá falar sore um tema específico. O presidente da SBQ, Professor Aldo Zarbin (UFPR) irá abordar a migração de cientistas e a colaboração internacional. "A essência da minha fala será a existência de cada vez menos fronteiras na Química, e a importância da cooperação internacional para a qualidade e a diversidade da ciência feita", revela. "Existem problemas globais na ciência, como as mudanças climáticas e questões de saúde, e outros problemas de interesse regional. A ciência aborda todo esse espectro."
Na opinião de Zarbin, as sociedades científicas representam a ciência que se faz no país. "Este painel será no mínimo muito instigante, será a troca entre pesquisadores levada à sua máxima extensão."
Veja a programação completa do Painel "O futuro das Ciências Químicas" aqui.
Texto: Mario Henrique Viana (Assessoria de Imprensa da SBQ)
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