30/08/2018
Congresso de geologia encerra com apresentação de propostas de polÃticas públicas para a ciência brasileira
A "Carta do Rio de Janeiro" foi lida no último dia do 49º Congresso Brasileiro de Geologia, realizado de 20 a 24 de agosto, no Rio de Janeiro, e será encaminhada aos candidatos à Presidência da República, Câmara Federal, governos estaduais e assembleias legislativas. Durante o evento também foi aprovada uma moção em defesa da expansão do Museu Nacional
O 49º Congresso Brasileiro de Geologia encerrou no dia 24 de agosto com a apresentação da Carta do Rio de Janeiro​, documento com propostas de polÃticas públicas para promover o desenvolvimento da Ciência brasileira, em especial, das Geociências. A carta será encaminhada aos candidatos à Presidência da República, Câmara Federal, governos estaduais e assembleias legislativas.
As propostas foram extraÃdas das grandes mesas temáticas do Congresso, realizado no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro, entre os dias 20 e 24 de agosto. Entre os temas discutidos estão "Geologia e Segurança"; a retomada do Setor de Óleo e Gás; a defesa das Instituições Públicas de Geologia e da Ciência Brasileira; e "Geologia, Mineração e os Recentes Desastres Ambientais".
"Este documento tem como base os diversos debates, plurais e com ampla liberdade de expressão, como uma contribuição efetiva da Sociedade Brasileira de Geologia para o momento atual e a preocupação com o futuro. É uma oportunidade de levar a discussão aos diversos setores da sociedade, em vista de seu amplo apelo, no difÃcil momento que vivem os brasileiros e a responsabilidade dos geólogos e geocientistas neste processo", afirma Hernani Chaves, presidente da Sociedade Brasileira de Geologia – Núcleo RJ-ES e da Comissão Organizadora do Congresso.
Leia a Carta do Rio de Janeiro na Ãntegra aqui.
Museu Nacional
Os participantes institucionais e individuais do Congresso também subscreveram uma moção de apoio à expansão patrimonial do Museu Nacional, que celebra 200 anos em 2018. Trata-se da concessão de posse de um terreno adjacente à sua histórica da instituição, na Quinta da Boa Vista, que, conforme destaca o documento, pertence ao Patrimônio da União, e está sem uso.
"A adjudicação ao Museu Nacional do citado terreno, além de se materializar como a maior contribuição dada pela União ao bicentenário da instituição, seria um ato de justiça e uma forma efetiva de possibilitar a sua revitalização, uma aspiração da sociedade brasileira", argumenta a comissão organizadora do Congresso, no documento. Confira a moção neste link.
Fonte:
Jornal da Ciência
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