06/09/2018
O que perdemos no Museu Nacional
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Este é um momento de luto nacional.
Queimou-se parte significativa da nossa história nas chamas do Museu Nacional.
Perdemos o mais antigo fóssil humano encontrado no Brasil.
Perdemos as coleções de paleontologia que continham fósseis importantes como Maxakalisaurus topai.
Perdemos também fósseis de esqueleto completo de aves como o de Paraphysornis brasileiensis e os fósseis de tartarugas do Cretáceo.
Perdemos artefatos de nossos amerÃndios que contavam muito da nossa terra.
Perdemos também coleções importantes de outras terras como a EgÃpcia, iniciada por Dom Pedro I e as coleções Greco-Romanas organizadas incialmente pela Imperatriz Teresa Cristina.
Perdemos espécies tipo de todos os cantões de nossa terra.
Perdemos muito da nossa história.
Perdemos com o descaso das autoridades com a Cultura, a Educação e a Saúde.
Perdemos noções de valores quando vemos um paÃs inundado pela corrupção.
Perdemos até mesmo a esperança quando vemos no que o paÃs está se tornando.
Até quando o Brasil quer continuar perdendo?
Um paÃs que não valoriza sua memória e seu patrimônio cultural, seguramente, não caminha para o progresso e sim para o atraso. Precisamos preservar o que ainda nos resta para seguir na direção de construir um paÃs mais solidário, com responsabilidade e justiça, do qual possamos nos orgulhar.
Norberto P. Lopes
Presidente da SBQ
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