18/04/2019
42ª RASBQ: SBQ na Escola terá etapa de jogos ligados à tabela periódica
Atividade que vem ganhando importâncias nas últimas reuniões anuais deve receber mil alunos da rede pública municipal de Joinville
Mais de mil estudantes da rede pública municipal de Joinville são esperados para a atividade SBQ na Escola, que será realizada durante a 42ª Reunião Anual da SBQ (de 27 a 30 de maio). É o quinto ano consecutivo em que a atividade concebida pelo professor Alfredo Matheus (UFMG), faz parte da RASBQ, e neste ano, ela vem mais encorpada - além dos tradicionais experimentos e montagem de moléculas, haverá jogos.
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Professor Alfredo Matheus com estudantes de Goiânia
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"A cada ano nós tentamos incorporar um tema aos experimentos e atividades da mostra e o tema deste ano será a Tabela Periódica", explica o professor Matheus, coordenador da atividade. "Os visitantes serão divididos em grupos que irão participar das atividades em um esquema de rodízio, de modo a que todos possam fazer tudo durante a visita. Uma parte dos alunos irá interagir com jogos rápidos sobre a tabela periódica, parte coordenada pelo professor Márlon Soares (UFG). Para mostrar a diversidade dos elementos encontrados na tabela vamos ter alguns experimentos interativos muito interessantes. Os alunos também irão montar moléculas famosas usando conjuntos de modelos moleculares de baixo custo, uma atividade que fez bastante sucesso no ano passado e iremos repetir este ano."
O professor Márlon Soares (UFG) preparou um kit de jogos de carta e tabuleiro, todos ligados à tabela periódica, que comporão a primeira etapa da jornada das crianças no SBQ na Escola. "Vamos promover uma espécie de gincana, em que a primeira etapa é eles jogarem entre si esses jogos. Depois partem para os desafios com o professor Matheus", conta Márlon.
O SBQ na Escola é uma atividade que foi realizada pela primeira vez em uma RASBQ, em Águas de Lindóia, 2015, e tem reunido aproximadamente mil estudantes por evento. Fez parte também de um encontro regional da SBQ-MG em que sem que houvesse visitas programadas de escolas, a atividade fosse vivenciada por aproximadamente duas mil crianças.
"Fico muito feliz por poder contribuir para esta atividade, que não seria possível sem a ajuda das equipes locais que organizam a ida das escolas, selecionam monitores e montam todo o espaço", afirma o professor Matheus. "Eu acredito que esta é uma iniciativa importante da SBQ, por atingir diversos públicos. Para os alunos, é uma oportunidade de conhecer um evento científico e ter um contato mais próximo com experimentos e atividades que infelizmente não são muito comuns nas nossas escolas. Para os professores que trazem os alunos é algo que pode mostrar que estas atividades não estão tão distantes e que ele pode tentar incorporá-las às suas práticas. E para os cientistas participantes da reunião anual da SBQ, a SBQ na escola lembra do papel de todos na melhoria da educação e da divulgação científica na sua esfera local."
Texto: Mario Henrique Viana (Assessoria de Imprensa da SBQ)
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