14/01/2021
Coluna "Onde elas estão?"
Uma iniciativa do Núcleo de Mulheres SBQ
Onde estão as mulheres cientistas no Brasil? Essa pergunta é frequente e sim, precisamos nos conhecer mais e promover maior divulgação das cientistas brasileiras que temos. Assim, o Núcleo de Mulheres da SBQ criou a "Onde elas estão?", uma coluna quinzenal no Boletim da SBQ. O objetivo é criar um espaço de destaque onde apresente uma mulher cientista, sócia da SBQ, no formato "bate e volta" (sucinto). Esperamos criar um portfólio de vários perfis das cientistas brasileiras.
Conheça a Profa. Izilda A. Bagatin, Prof. Associado II e pesquisadora do Departamento de QuÃmica, área de quÃmica inorgânica, do Instituto de Ciências Ambientais, QuÃmicas e Farmacêuticas (ICAQF) da Universidade Federal de São Paulo, campus Diadema, SP. Doutora pelo Instituto de QuÃmica da Universidade de São Paulo (São Paulo) e Pós-doutorado pela Universitè Louis Pasteur (Strasbourg-France), a Prof. Izilda tem trabalhado com materiais destinados a sensores iônicos, Oleds e bioinorgânica, associando seu conhecimento da quÃmica de coordenação com sÃntese de ligantes orgânicos, tais como calixarenos funcionalizados com moléculas orgânicas luminescentes e cromogênicas.
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Nome: Izilda A. Bagatin
Quanto tempo que é professora/cientista contratada na universidade: 12 anos
Onde faz ciência: Grupo de QuÃmica de Calixarenos e Materiais Moleculares, Laboratório de QuÃmica de Calixarenos, Espectroscopia Molecular e Catálise (LQCEMC)-UNIFESP-DIADEMA.
Um(a) cientista: Marie-Curie, que apesar de todas as adversidades da época, soube como ninguém as resolver.
Uma molécula/reação: a matriz calix[4]areno, pela sua versatilidade e reatividade.
Maior conquista na carreira até o momento: conseguir formar um grupo de pesquisa entusiasmado e sempre pronto para colaborar com todos.
Maior desafio na carreira: chegar à situação de equidade: cientistas e sociedade leiga entendam e respeitem nosso trabalho cientÃfico.
Onde quer chegar: Como todo cientista: descobrir, criar ou resolver algo formidável para a sociedade. O resto acontece.
O que não pode faltar no laboratório: respeito, vontade de crescer, crÃtica, entusiasmo, alegria, colaboração e amizade.
Congresso que mais frequenta: os congressos organizados e apoiados pela SBQ.
Nas horas vagas...: costumo relaxar cultivando minhas plantas (violetas, orquÃdeas, entre outras), além de apreciar bons filmes junto a famÃlia.
Uma leitura recomendada (artigo/livro ou afim): a coleção de crônicas do “Para gostar de ler”...de diversos autores brasileiros extraordinários.
Relação com a SBQ: dentre os primeiros congressos que participei, hoje encontramos nossos amigos e discutimos novas estratégias de pesquisa.
Uma frase: “a mudança que você quer pode estar na decisão que você não toma”
Fonte: Núcleo Mulheres SBQ
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