04/05/2023
JP Conecta:
Divulgadores cientÃficos e a arte de enxugar gelo
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A batalha da QuÃmica e das demais ciências por um espaço ao sol no turbulento e poluÃdo mundo das redes sociais é gigantesca. Na era da comunicação rápida, as teorias conspiratórias e desinformação tem proliferado, seja por maldade ou ignorância, e cientistas tem "enxugado gelo" em diversas plataformas e mÃdias.
Este é o tema do JP Conecta de maio, cuja Ãntegra está disponÃvel neste link.
"Embora temos visto um número crescente de cientistas fazendo boa divulgação cientÃfica, temos visto também o uso equivocado e até canalha do conhecimento para fazer divulgação de conceitos falsos", avalia o professor Rodolfo Fiorot (UFF), co-responsável por boletins e podcasts do JP-SBQ.
O professor Antônio Florêncio (IFRJ) gerencia o canal Universidade da QuÃmica, com 138 mil seguidores, 832 vÃdeos publicados e mais de 10 milhões de visualizações nos últimos 8 anos. "A forma da comunicação é como ela evolui. Antigamente havia livros e revistas de receitas. Depois surgiram os programas de TV, com vÃdeos lineares e longos. Hoje, uma receita tem que caber em um minuto no Instagram ou no Tik Tok", observa. "É o que o público está querendo, e não adianta lutar contra isso."
Para a professora Luana Forezi (UFF), co-autora da série de artigos e livro "Aqui tem QuÃmica", o hábito de leitura está diminuindo. "Adolescentes querem ver uma imagem na ponta do dedo", afirma. Sua série de artigos está publicada na RvQ, e tem tido bom retorno de professores de ensino médio, que utilizam este conteúdo na sala de aula.
Na Ãntegra da conversa, os professores Luana e Antônio detalham seus projetos: motivações, conteúdo público e desafios.
Texto: Mario Henrique Viana (Assessoria de Imprensa da SBQ)
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