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Boletim Eletrônico Nº 1619 - 05/09/2024




Coluna Sarau SBQ

Sarau SBQ: canções do EP Didático-científico


A Coluna "Sarau SBQ" quer divulgar e promover manifestações artísticas da nossa comunidade. Quer divulgar sua arte, relacionada à temática da Química/Ciência/Laboratório/SBQ? Pode ser desenhos, pinturas, caricaturas, poesias, crônicas, entre outros. Envie sua arte para elisaorth@gmail.com. Nessa edição, temos letras das canções do EP "Didático-Científico", do Prof. Eduardo F Mortimer (Duzão Mortimer na música), Professor Emérito da Faculdade de Educação da UFMG.

O EP pode ser ouvido, no spotify, neste link.

O professor Mortimer continua orientando estudantes de pós-graduação no Programa de Pós-graduação em Educação: Conhecimento e Inclusão Social, da Faculdade de Educação da UFMG. Nas horas vagas dedica-se a compor canções e a tocá-las. O EP traz três canções, uma em homenagem a Newton ("A Terceira de Newton"), outra em homenagem a Darwin ("Charles Diz') e outra em homenagem a Lavoisier ("Nada se perde nada se cria").

Veja as letras das músicas abaixo:


Nada de perde nada se cria

Eduardo F. Mortimer (Duzão Mortimer) e Leopoldina Azevedo

Na natureza, nada se perde
Nada se cria tudo é só transformação
Na natureza, tudo refrata
Tudo reluz tudo é só compensação

Lavoisier estava acostumado
A manjar na casa da titia
Que sempre fazia seu prato
Com as sobras de todo o dia

No domingo tem bacalhau
Na segunda, bacalhoada
Que na terça vai virar bolinho
Tão gostosinho como eu e você

Na natureza, nada se perde
Nada se cria tudo é só transformação
Na natureza, tudo refrata
Tudo reluz tudo é só compensação

Por isso mesmo é que o nosso amor
Conserva sempre a sua energia
Tudo refrata tudo se alumia
Nada de perde nada se cria

Na sua ótica meio indutiva
Apoteótica nada relativa
O que sustenta a transformação
É o que dilata o meu coração

Nada converge com a solidão
Tudo de transforma na minha canção



A Terceira de Newton

Marcos Pimenta & Geraldo Magela

Newton entrou num boteco da cidade
Pediu uma branquinha pra matar a saudade
Que devia ser grande pois foi num clup só
Que ele tomou e lá dentro deu o nó
Olha a branquinha voltando e sujando o balcão
Foi quando baixou a luz em Newton

Mas ele estava tão mal que nem deu atenção } bis

Olha Newton de novo mas agora na praça
Entornando carinhos em Maria das Graças
Um beijo na boca de estalo
Durou um certo intervalo
O bastante para baixar naquele instante a luz de ontem

Mas ele estava tão bem que nem deu atenção } bis

E de repente pra surpresa de todos quem vem?
É Newton de novo
Vagando divagando sozinho que nem viu a pedra no caminho
Aí, aí, uma topada e fora estrelas ele não via nada
A mãe do destino foi logo lembrada e a dor foi passando e pousando a luz
A mesma de ontem e de anteontem que finalmente a Newton seduz
E ele diz em claro e bom tom
Tudo que eu fizer pé ante pé,
virá tintim por tintim de volta pra mim



Charles diz

Música: Duzão Mortimer
Letra: Marcelo Dolabela

O que Charles estudou
eu ainda viverei;
pois a tal evolução
vai além do que já sei.

já fui lenta tartaruga;
já fui pulga; sei pular.
fui baleia já fui peixe,
nadei no fundo do mar

Já morei numa palmeira;
fui cupim; fui mandruvá;
fui minhoca; já fui verme;
morcego e tamanduá.

Tenho olho de coelho;
tenho garra de leão;
tenho faro de cachorro;
fui baleia e tubarão.

Lagartixa na parede;
baratinha pelo chão;
já voei feito abelha;
fui ameba e gavião.

Tive escama; já fui cobra;
já fiz teia; fui aranha;
tive listra; já fui zebra;
caninana e ariranha.

O que Charles estudou
eu ainda viverei;
pois a tal evolução
vai além do que já sei.

Fui mosquito; bactéria;
fui girino, já fui pato;
fui gigante dinossauro;
fui um chato carrapato.

Papagaio; maritaca;
canto feito sabiá;
dou uns gritos de cabrito;
fui preguiça; fui gambá.

Fui cigarra; fui formiga;
touro bravo; garnisé;
fui girafa; fui lombriga;
fui até bicho-de-pé.

Fui ovelha; fui carneiro;
fui jumento; fui pavão;
fui molusco; tive músculo;
já fui fera com ferrão.

O que Charles estudou
eu ainda viverei;
pois a tal evolução
vai além do que já sei.

Sou um bicho esquisito;
Fui crustáceo; urubu-rei
hoje sou apenas homem;
hoje sei onde cheguei.



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