Boletim Eletrônico Nº 1621

Coluna "Onde elas estão?" para o Boletim da Sociedade Brasileira de Química

Onde estão as mulheres cientistas no Brasil? Essa pergunta é frequente e sim, precisamos nos conhecer mais e promover maior divulgação das cientistas brasileiras que temos. Assim, o Núcleo Mulheres SBQ criou a "Onde elas estão?", uma coluna quinzenal no Boletim da SBQ. O objetivo é criar um espaço de destaque que apresente uma mulher cientista, sócia da SBQ, no formato "bate e volta" (sucinto). Esperamos criar um portfólio de vários perfis das cientistas brasileiras.

Conheça a Gisele Simone Lopes, professora e pesquisadora do Departamento de Química Analítica e Físico-Química da Universidade Federal do Ceará (UFC). Fez graduação, mestrado e doutorado em Química na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Atua na área de Química Analítica orientando alunos de mestrado e doutorado do Programa de Pós-graduação em Química e, na área de Ensino de Ciências orientando no Programa de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática. Além disso, é mãe do Raul e ama animais (tem 4 gatos)!

Idade: 52

Quanto tempo que é professora/cientista contratada na universidade: 20 anos

Onde faz ciência: Laboratório de Estudos em Química Aplicada do Programa de Pós-Graduação em Química da Universidade Federal do Ceará (UFC)

Um(a) cientista: Sonia Guimarães

Uma molécula/reação: Serotonina

Maior conquista na carreira até o momento: promoção a professora titular

Maior desafio na carreira: lidar com todas as atribuições da vida profissional (professora/pesquisadora) e ainda ter “energia” para ser mãe.

Onde quer chegar: viver em um Brasil com mais justiça social.

O que não pode faltar no laboratório: colaboração, amizade e respeito.

Congresso que mais frequenta: Encontro Nacional de Química Analítica (ENQA)

Nas horas vagas...: gosto de ouvir música, ler, ir ao teatro e ao cinema

Uma leitura recomendada (artigo/livro ou afim): O morro dos ventos uivantes (Emily Bronte)

Relação com a SBQ: Sou associada e participo das reuniões da SBQ desde minha iniciação científica (1995).

Uma frase: O ócio é essencial para desenvolver a criatividade. Por mais momentos de pura contemplação!