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Químicos pesquisadores da UEPB desenvolvem método rápido para detecção de metanol em bebidas

A quantidade crescente de casos, suspeitos e confirmados, de pessoas intoxicadas pela ingestão de bebidas alcoólicas contaminadas com metanol, nas últimas semanas, se tornou um problema de saúde pública. Nesse contexto, os órgãos de fiscalização se depararam com um grande desafio analítico: como analisar uma quantidade imensa de amostras de forma portátil, rápida, reprodutível e confiável para detectar a contaminação de metanol em bebidas alcoólicas.

Os químicos e pesquisadores David Douglas de Sousa Fernandes, pesquisador de Desenvolvimento Científico Regional (FAPESQ-PB/CNPq), e Railson de Oliveira Ramos, docente, ambos da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), em conjunto com suas alunas de iniciação científica, Anna Guimarães e Lara Silva o mestrando Marcelo Bento (PPGQ/UEPB), impactaram o meio científico e a sociedade com uma proposta inovadora: o desenvolvimento de um método para detecção rápida de metanol em bebidas alcoólicas. A proposta consiste no desenvolvimento de um canudo impregnado com uma substância. Esta, ao entrar em contato com o metanol, reage produzindo uma substância colorida.

Na fase inicial de testes, o método desenvolvido apresentou uma precisão de 97%, facilitando o trabalho dos órgãos de fiscalização e oferecendo segurança ao público consumidor.

A pesquisa rapidamente ganhou destaque a nível nacional, sendo objeto de matérias em portais de notícias, telejornais, programas de rádio e programas de televisão na TV aberta.

Dada a repercussão em nível nacional, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, intermediou no último final de semana um encontro virtual no qual participaram: o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a Reitora da UEPB, Célia Regina Diniz, a Vice-reitora da UEPB, Ivonildes Fonseca e os pró-reitores de pesquisa e infraestrutura Nadja Oliveira e José Felix.

O objetivo do encontro virtual foi a apresentação do método desenvolvido a fim de estudar a viabilidade de sua implementação por órgãos de controle.

Fonte: Wellington da Silva Lyra (UFPB)