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Boletim Eletrônico Nº 1675 - 19/11/2025




DESTAQUE

Acordo de cooperação técnica com a Abiquim marca aproximação institucional entre academia e indústria


A SBQ assinou um acordo de cooperação técnica com a Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química) que dará vida à antiga aspiração de uma aproximação mais robusta entre a academia e a indústria, no Brasil. A Abiquim representa 153 empresas associadas, que respondem por aproximadamente 90% do faturamento da indústria química instalada no Brasil. O acordo foi assinado pela presidenta da SBQ, Profa. Rossimiriam Freitas (UFMG) e pelo presidente-executivo da Abiquim, André Passos Cordeiro, no Encontro Anual da Indústria Química, realizado no início de novembro, no Theatro Municipal de São Paulo.



O presidente-executivo da Abiquim, André Passos Cordeiro, e a presidenta da SBQ, Profa. Rossimiriam Freitas (UFMG) assinam acordo de cooperação técnica que deve fortalecer o ecossistema da Química no Brasil. Ações concretas estão previstas para 2026

O acordo prevê uma série de ações conjuntas a partir da criação de um Conselho que terá representantes da SBQ e da Abiquim: eventos, workshops, capacitações, seminários, documentários, ementários, comunicação, projetos científicos e de tecnologia. “Estamos muito animadas com esse acordo, que materializa um sonho antigo da SBQ, de aproximar nossos associados e associadas do setor produtivo”, declara a Profa. Rossimiriam.

Ela lembra que há muitos anos a SBQ e ABIQUIM vêm realizando atividades em conjunto, principalmente nas Reuniões Anuais da SBQ, mas a parceria nunca foi muito além disso em termos institucionais. “Agora, e de forma oficial, temos um acordo com cronograma e plano de ações para serem trabalhados”, afirma.

Na próxima RASBQ, de 15 a 18 de junho, em Campinas, a Abiquim terá uma presença forte, incluindo a participação no Fórum dos Coordenadores de Pós-Graduação.

Algumas coisas são fáceis de serem realizadas, como participação mútua em premiações ou realização de atividades conjuntas como webinários, workshops, e painéis de discussão sobre temas de interesse em comum, mas outras, demandarão a criação de grupos de trabalho específicos. Questões ligadas à formação do químico, a busca de soluções para gargalos da indústria química e investimentos da indústria química na formação de recursos humanos específicos para resolução de problemas aplicados, são alguns temas que estão no horizonte das entidades.

“De nossa parte, queremos priorizar a identificação de gargalos onde a academia pode ajudar, e colocar empresas e pesquisadores em contato”, pontua a presidenta da SBQ.
A cooperação tem prazo inicial de 48 meses, automaticamente prorrogáveis.

Para o vice-presidente de Operações da Abiquim, Yhebert Gouveia Afonso, o acordo entre as entidades representa uma ponte crucial que conecta a teoria à prática, impulsionando a inovação, o desenvolvimento tecnológico e o crescimento econômico nacional.

O executivo avalia que a colaboração entre indústria e academia é um componente-chave do processo de inovação e fator determinante para a competitividade em mercados de alta tecnologia.

“Esta aliança vai fomentar a inovação, transformando o conhecimento gerado nas pesquisas acadêmicas em químicos e processos que beneficiem a sociedade e o setor produtivo. Essa sinergia é vital para o avanço da tecnologia no país”, afirma.

“Além disso, vamos trabalhar para alinhar ainda mais a formação acadêmica às necessidades reais do mercado de trabalho. Ou seja, enfrentar problemas reais do Brasil, criando desafios e demandas reais do setor produtivo, otimizando recursos e gerando soluções aplicáveis e eficientes.”

Segundo Yhebert, uma agenda será cumprida por trimestre durante o ano de 2026, incluindo frentes de encontros e oficinas temáticas sobre as dores e virtudes da química num contexto das potencialidades do Brasil, seminários, e ações concretas contando com a expertise da SBQ.

“Com a colaboração estabelecida em nível institucional, ciência e indústria trabalharão em conjunto para repensar processos, olhar para questões de governança, revisar grades e ementas nas universidades, enfrentar desafios de PoC (Prova de Conceito) do ecossistema da Indústria química, identificar talentos, fomentar e estimular o caminho que envolve a academia, sociedade, governo e setor privado.”, detalha o executivo.


Texto: Mario Henrique Viana (Assessoria de Imprensa da SBQ)



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